Os preços do petróleo subiram mais de 2% nesta quinta-feira (27) com o ressurgimento de preocupações com a oferta, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou uma licença concedida à Chevron, a maior empresa petrolífera do país, para operar na Venezuela.
Investidores ainda estão atentos aos sinais de um possível acordo de paz na Ucrânia, o que pode resultar em maiores fluxos de petróleo russo.
Os contratos futuros do petróleo bruto Brent fecharam em alta de US$ 1,51, ou 2,1%, aos US$ 74,04 por barril. Os contratos futuros do petróleo bruto US West Texas Intermediate subiram US$ 1,73, ou 2,5%, para US$ 70,35.
Na sessão anterior os contratos haviam fechado em seus níveis mais baixos desde 10 de dezembro.
“Os mercados gostam de clareza em vez de incerteza. A menos que seja apresentado um caminho claro sobre as tarifas e a paz no Leste Europeu, os preços do petróleo permanecerão na defensiva, com altas esporádicas e espontâneas baseadas em manchetes”, disse Tamas Varga, analista da PVM.
A revogação da licença da Chevron significa que a empresa não poderá mais exportar o petróleo bruto venezuelano. E se a PDVSA, empresa estatal venezuelana de petróleo, exportar petróleo anteriormente exportado pela Chevron, as refinarias dos EUA não poderão comprá-lo devido às sanções norte-americanas.
A medida também pode levar à negociação de um novo acordo entre o produtor norte-americano e a PDVSA para exportar petróleo bruto para outros destinos que não os EUA, disseram à Reuters fontes próximas às negociações.
Também está em foco o envolvimento de Trump nos esforços para facilitar um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.
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