Zambelli deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina

Zambelli estava com seu passaporte em mãos, e não havia mandado de prisão contra ela. O documento chegou a ser apreendido em 2023, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, mas foi devolvido. A avaliação de fontes do Supremo é que ela não teria impedimento para viajar, mas Moraes ainda pode avaliar o caso e eventualmente determinar outras medidas, como uma possível prisão por fuga.

Deputada foi condenada a dez anos de prisão e à perda de mandato pela Primeira Turma do STF, em 14 de maio. Ela foi acusada de invadir os sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Acusação aponta que ela atuou em conjunto com o hacker Walter Delgatti Neto. Segundo a PGR, Zambelli planejou um ataque virtual que inseriu no sistema do CNJ decisões judiciais forjadas, como um mandado de prisão de Moraes contra ele mesmo, com o trecho: “Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”, diz o documento falso.

Defesa de Zambelli

Parlamentar afirmou que saiu do Brasil para fazer tratamento médico, mas que vai pedir licença do mandato na Câmara. “Agora vou pedir para me afastar do cargo, tem essa possibilidade na Constituição e passo a não receber mais salário. O gabinete passa a ser ocupado pelo meu suplente”, explicou.

Não há impedimento para que Zambelli deixe o Brasil, mesmo condenada, afirma a defesa da deputada. No fim de maio, a equipe jurídica da parlamentar recorreu contra a sentença do STF e pediu a absolvição da deputada. Os advogados alegam que houve cerceamento de defesa pela falta de acesso a todas as provas produzidas durante a investigação.


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