Escrito en MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE el
A onça-parda (Puma concolor) é o segundo maior felino da América do Sul. A espécie recebe, na América do Sul, classificação de “vulnerável” em tabela do ICMBio-MMA, o que indica que “está enfrentando um risco alto de extinção na natureza”, e já foi considerada extinta em algumas localidades das Américas.
Na América do Norte, continente em que surgiu, atividades de caça, a fragmentação e a destruição de seu habitat já fizeram com que a espécie deixasse de ocorrer em algumas regiões, como é o caso da Flórida.
Já na América do Sul, ela pode ser encontrada em ambientes diversos, como desertos, os altiplanos andinos e em florestas tropicais, alimentando-se de animais silvestres de diferentes portes.
Em áreas florestais do Brasil e ao longo da Amazônia sul-americana, destacam-se, entre ameaças à sua existência, a perda de seu habitat por ações antrópicas e a atividade de caça.
Em imagens divulgadas nesta segunda-feira (10) pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro, uma onça-parda aparece, pela primeira vez, caminhando pela região do Parque Estadual da Pedra Selada, que corta os municípios de Resende e Itatiaia, com uma área aproximada de 8.036 hectares, ao sul do estado.
A onça vagava à noite pelo Parque — é uma espécie de atividade noturna, considerada solitária —, em aparição inédita, e imagens foram registradas da sua caminhada no dia 28 de fevereiro, a partir de armadilhas fotográficas instaladas em locais de trânsito animal da reserva (veja o vídeo abaixo).
Para Bernardo Rossi, secretário de Ambiente e Sustentabilidade do estado do Rio de Janeiro, o registro “torna possível saber que o ecossistema da região [do Parquel Estadual da Pedra Selada] está saudável, uma vez que o animal é o topo da cadeia alimentar”.
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar
Crédito: Link de origem