Venezuela realiza eleições municipais a 27 de julho — DNOTICIAS.PT

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela convocou hoje os venezuelanos para novas eleições a 27 de julho, data em que vão eleger os presidentes das câmaras municipais e os vereadores dos 335 municípios do país.

O anúncio foi feito pelo presidente do CNE, Elvis Amoroso, através da televisão estatal numa alocução em que precisou que a apresentação de candidaturas terá lugar entre 9 e 13 de junho e que a campanha eleitoral decorrerá de 11 a 24 de julho.

“O CNE, em exercício das atribuições que lhe confere a Constituição da República Bolivariana da Venezuela, em concordância com a Lei Orgânica do Poder Eleitoral e a Lei de Processos Eleitorais (…) considerando que os períodos constitucionais para presidentes de câmaras municipais e vereadores terminam no presente ano, decidiu convocar as eleições para presidentes das câmaras municipais e vereadores para o dia 27 de julho de 2025”, disse Elvis Amoroso.

Segundo Elvis Amoroso, o recenseamento eleitoral definitivo será divulgado a 9 de junho de 2025.

Por outro lado, o CNE aprovou ainda o programa eleitoral para a eleição de representantes indígenas nos conselhos municipais para 3 de agosto de 2025.

“O CNE acordou ainda prestar o apoio técnico necessário ao Ministério do Poder Popular para as Comunas, Movimentos Sociais e Agricultura Urbana e ao Ministério do Poder Popular para a Juventude, para a realização da Consulta Popular para a Escolha de Projetos da Juventude, a ser realizada no dia 27 de julho de 2025”, explicou Amoroso.

A nova convocatória dos venezuelanos para ir às urnas tem lugar pouco mais de uma semana depois de os venezuelanos terem participado nas eleições regionais e parlamentares de 25 de maio de 2025, que os principais partidos opositores venezuelanos tentaram boicotar apelando à abstenção.

O apelo teve lugar em protesto pela não divulgação detalhada dos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, nas quais Nicolás Maduro foi proclamado presidente para um mandato de seis anos, apesar de a oposição contestar os resultados insistindo ter as atas que demonstrariam que o opositor Edmundo González Urrutia teria sido eleito com mais de 70% dos votos.

Alguns partidos opositores chegaram mesmo a expulsar conhecidos dirigentes políticos por terem decidido participar nas eleições regionais e parlamentares de 25 de maio.


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