Venezuela entrega veterano da Força Aérea dos EUA que estava preso

Um veterano da Força Aérea dos Estados Unidos foi liberado de uma prisão na Venezuela, de acordo com um integrante do governo de Donald Trump e a família do ex-militar.

O homem, identificado como Joseph St. Clair, estava preso desde novembro e foi entregue ao enviado especial dos Estados Unidos, Richard Grenell, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira (20).

“Esta notícia chegou de repente, e ainda estamos processando, mas estamos cheios de alegria e gratidão”, disseram seus familiares, Scott e Patti St. Clair.
O ministro da Informação da Venezuela, Freddy Ñánez, disse para a agência Reuters que a entrega do ex-veterano para o enviado de Trump foi realizada na ilha caribenha de Antígua.

A notícia foi confirmada por ele após a ativista de extrema-direita, Laura Loomer, afirmar que St. Clair estava a caminho dos Estados Unidos com Grenell.

“Correto”, respondeu Ñáñez.

Antes da liberação, a agência Bloomberg revelou, mantendo a fonte sob reserva, que Grenell viajou para Antigua para se encontrar com integrantes do regime de Maduro e negociar a altura de pelo menos um preso na Venezuela.

A contrapartida seria a extensão por 60 dias da licença para que a petrolífera norte-americana Chevron operasse no país. Duas fontes confirmaram para a Reuters que Grenell se reuniu com Jorge Rodríguez, líder do parlamento venezuelano e que o norte-americano teria oferecido a extensão, que ainda teria que ser aprovada pelos Departamentos de Tesouro e de Estado dos EUA.

Em janeiro, Grenell esteve em Caracas, e após reunião com Maduro retornou para os EUA levando seis norte-americanos que estavam presos na Venezuela.

Pedido de familiares

As famílias dos presos na Venezuela se reuniram virtualmente no começo deste mês com integrantes do governo norte-americano. Dias antes, a mãe do veterano manifestou estar preocupado com a situação do seu filho, afirmando que ele sofre de transtorno pós-traumático severo.

“Consegue imaginar o seu medo? Consegue imaginar a solidão que deve sentir lutando contra suas cicatrizes invisíveis em uma prisão estrangeira, sem saber se a ajuda está a caminho?”, questionou ela em um evento intitulado “Bring Our Families Home” (Traga nossas famílias para casa, em português), em Washington.

Ella pediu a Trump e ao Congresso norte-americano para que atuassem logo para salvar Joe e outros prisioneiros do regime venezuelano.

*Com informações da CNN e da Reuters.

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