📷 Reprodução: X (Twitter) – la_academiap
Vergonhoso. Esse é o termo mais suave para descrever a noite do Vasco na Venezuela. Na quarta-feira, em Valencia, o time cruz-maltino foi goleado por 4 a 1 pelo modesto Puerto Cabello, equipe que sequer lidera o Campeonato Venezuelano. A atuação do Vasco na quarta rodada da Copa Sul-Americana foi apática, desorganizada e sem qualquer sinal de competitividade. A derrota escancarou que o fundo do poço ainda não chegou – sempre pode piorar.
A responsabilidade, claro, começa no alto da hierarquia. O presidente Pedrinho empurrou com a barriga a contratação de um novo técnico após a saída de Carille e entregou o elenco a um Felipe interino, que mostrou estar mais perdido que cego em tiroteio. Foram onze dias sem comando e três partidas sem vitória. Em campo, o Vasco foi um amontoado de erros: desde a escalação até a postura dos atletas, que assistiram passivamente ao adversário ditar o ritmo.
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Felipe repetiu à exaustão palavras como “atitude” e “erro individual”, mas se esqueceu de olhar para o próprio banco. No intervalo, não mexeu. Quando o time levou três gols em 20 minutos, era tarde demais. E não adianta apontar o dedo só para o treinador. Os jogadores também têm culpa no cartório. Foram 16 vascaínos que vestiram a camisa em Valencia e quase todos se destacaram negativamente. O zagueiro João Victor fez o gol de honra, mas também falhou no sistema defensivo.
A Sul-Americana, tratada como prioridade interna, escapa pelas mãos. O Vasco agora corre atrás do prejuízo para tentar escapar de um playoff contra um eliminado da Libertadores. Da Venezuela, o elenco vai direto para Salvador, onde encara o Vitória pelo Brasileirão. Já são sete jogos sem vencer, e se algo não mudar logo, a temporada do gigante carioca tende a virar um filme de terror em capítulos semanais.
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