Ulisses Correia e Silva falava aos jornalistas no final desta tarde, momentos antes de presidir ao 1º Encontro Democrático, promovido pelo Movimento para a Democracia sobre o tema “Liberdade, democracia e a boa governança”.
A iniciativa faz parte de um ciclo de encontros democráticos que o Movimento para a Democracia irá promover de Março até Janeiro de 2026, visando reflectir sobre a governação do país e ouvir a população, de forma a identificar e construir novas soluções para os desafios que se colocam ao desenvolvimento de Cabo Verde.
O líder ventoinha sublinhou que durante o encontro irá deixar uma mensagem clara não só aos militantes do partido, mas a todos os cabo-verdianos, reforçando a responsabilidade colectiva de tornar Cabo Verde um país cada vez mais democrático, onde a liberdade e o desenvolvimento caminham lado a lado.
“Não é uma mensagem só para os militantes, mas é para os cabo-verdianos que nós temos esta responsabilidade, esta obrigação de tornar este país cada vez mais democrático, com mais liberdade e criar condições para mais desenvolvimento, porque está ainda tudo ligado”, apontou.
Defendeu que a democracia é o melhor sistema de Governo, pois permite a participação activa dos cidadãos, promovendo um ambiente onde todos podem contribuir positivamente para a sociedade.
Na mesma linha, reforçou ainda que a democracia deve ser cuidada, protegida e aprimorada constantemente, pois é um pilar essencial para a estabilidade e progresso do país.
Segundo disse, os encontros democráticos representam a abertura do MpD para um diálogo com a sociedade, permitindo discutir e debater questões fundamentais relacionadas com o desenvolvimento do país.
Para o presidente do MpD, a democracia, a liberdade e a boa governança são princípios fundamentais que devem orientar as futuras iniciativas do partido, especialmente num mundo onde estes valores enfrentam ameaças crescentes.
“Hoje a democracia não é um dado adquirido, estamos a ver o que se passa no mundo, a taxa da democracia, a autocracia a avançar, o populismo, o extremismo e depois no concreto isto tem a ver com a vida das pessoas”, sublinhou.
Para Correia e Silva, esses fenómenos representam riscos concretos para a liberdade e o bem-estar das pessoas, e afirmou que é essencial que Cabo Verde continue a fortalecer as suas instituições, garantindo a independência da justiça e a liberdade de imprensa.
Para finalizar, reforçou que a defesa da democracia é uma responsabilidade colectiva, que deve ser assumida pelas instituições, pelos partidos políticos e por todos os cidadãos, garantindo que a liberdade e a governança democrática sejam irreversíveis em Cabo Verde.
Inforpress
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