Afonso Eulálio parte para a segunda parte com 16 segundos de vantagem
Depois de uma primeira semana repleta de emoção, dureza e muita competitividade, a Volta a Portugal parte para a decisiva segunda metade onde se espera espetáculo até ao último metro, numa luta acesa entre pela camisola amarela, sendo que o líder, Afonso Eulálio (ABFT Betão) e o campeão de 2023, Colin Stüssi (Vorarlberg), separados por 16 segundos, são os principais candidatos nesta altura.
Ainda que a tirada desta terça-feira (entre Penedono e Bragança) não apresente grandes dificuldades, elas regressam já esta terça-feira, na sexta etapa, com início em Bragança e que verá o pelotão ultrapassar cinco subidas categorizadas, a última delas em Torneiros, de primeira categoria, que ameaça partir a corrida, antes da entrada para a descida final do dia em direção à meta, em Boticas.
Seja como for, é expectável que as mudanças na geral só se verifiquem nos dois últimos dias, no fim de semana, que vão decidir o vencedor.
Na nona etapa (sábado), a última em linha da 85ª edição da Volta a Portugal, espera-se uma luta gigante entre os homens da geral, num percurso montanhoso entre Maia e Mondim de Basto, onde os ciclistas passarão por três contagens de 1ª categoria, a última das quais na icónica subida à Senhora da Graça, onde estará colocada a meta. A última etapa (domingo) verá a corrida chegar até Viseu, para o contrarrelógio final. Com 26.6 km de extensão, o trajeto, que terá como palco a Cidade Europeia do Desporto de 2024, irá coroar o grande vencedor.
Na liderança da corrida, Afonso Eulálio viveu uma primeira metade de prova de sonho, ao vestir a camisola amarela na mítica chegada à Torre, uma responsabilidade que o ciclista de 22 anos não estava à espera.
“No primeiro dia tive estava um pouco nervoso, nem consegui descansar bem. Mas agora já estou mais tranquilo, a equipa ajuda-me nisso”, confessou em declarações à RTP o camisola amarela, que tem 16 segundos de vantagem para o campeão em título, a quem o jovem natural da Figueira da Foz vê como maior perigo à sua liderança, perante a dureza que se avizinha. “Se eu penso em ganhar a Volta tenho que ‘cavar’ um fosso maior”, afirmou durante o dia de descanso.
Casimiro retira-se
Henrique Casimiro, de 38 anos, anunciou esta segunda-feira que vai terminar a carreira no final da época. “Nenhum resultado, de qualquer prova, a faria reverter. Termino assim a minha longa carreira com a certeza de que é o momento certo, pois sempre mantive claro que queria terminar sentindo-me competitivo e útil”, escreveu o ciclista da Efapel nas redes sociais, ele q ue é 23º na geral da Volta.
R.B.
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