Tensão em Moçambique: Maputo tenta voltar à normalidade após meses de manifestações e pilhagens

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Maputo tenta voltar à normalidade depois de três meses de manifestações, confrontos violentos, pilhagens e alguns outros crimes a coberto da confusão generalizada e não só. A equipa de enviados da SIC falou com um português que tem um armazém de material para canalizações que foi vandalizado.

Vítor Martins paga para reforçar a proteção do seu armazém com material de canalização num parque industrial em Maputo há seis anos. Faz isto porque no dia 23 de dezembro, quando a contestação aos resultados eleitorais estava no auge, forçaram a entrada e roubaram o que conseguiram. O português ainda não sabe dos 500 mil euros que tinha em material para venda.

“Quando cheguei aqui encontrei os guardas locais que não têm, enfim, grande força para uma invasão de 20/30 pessoas. Pior que tudo, encontrei uma pessoa morta dentro do armazém”, conta Vítor Martins à SIC.

O candidato presidencial, que não reconhece os resultados eleitorais, disse em direto que por cada manifestante morto da polícia, um Agente da Unidade de Intervenção Rápida deverá ser morto também. O homem que se diz Presidente de Moçambique, quer que o povo do país aplique uma lei do Antigo Testamento que diz: “Olho por olho, dente por dente.”

Um grupo de jovens de Maputo, que apoiam Venâncio Mondlane, garante inocência quanto aos roubos das últimas semanas. Do outro lado, há quem preferia fazer músicas de apoio.

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