Tecnologia limitada dos caças Su-30 da Venezuela expõe defasagem frente ao Gripen F-39 da Força Aérea Brasileira em todos os quesitos operacionais e estratégicos – RSM

Os caças Su-30 MK2 operados pela Venezuela, adquiridos junto à Rússia em 2006, apresentam defasagens técnicas e operacionais significativas quando comparados ao moderno Gripen F-39 da Força Aérea Brasileira. Embora visualmente imponentes, os caças venezuelanos são versões simplificadas do modelo russo original, com limitações estruturais e tecnológicas que reduzem sua eficácia em operações de guerra modernas.

Uma das principais deficiências do Su-30 venezuelano está no radar N001VE, um modelo de varredura mecânica com alcance limitado de 130 km e capacidade para rastrear até dez alvos e engajar dois simultaneamente. Em contraste, o Gripen F-39 é equipado com o radar Raven ES-05, do tipo AESA, que alcança 200 km, rastreia mais de 20 alvos simultaneamente e opera em modos avançados como SAR, GMTI e DBS, ampliando sua consciência situacional.

Su-30 não possui radar AESA, HMD, nem empuxo vetorado; Gripen tem superioridade em sensores, alcance de radar e modernização embarcada

Além da limitação do radar, o Su-30 da Venezuela também carece do sistema HMD (Helmet Mounted Display), que permite ao piloto travar alvos com o movimento da cabeça e sem alinhar a aeronave diretamente. O motor AL-31F, utilizado nessas aeronaves, não possui empuxo vetorado, recurso presente em unidades mais modernas do Su-30 russo. Esse motor ainda exige manutenção mais complexa e frequente, com TBO (tempo entre revisões) de apenas 1.500 horas, enquanto o motor GE F414 do Gripen pode chegar a 4.000 horas.

Outro diferencial marcante é a assinatura de radar das aeronaves. O Su-30 apresenta um alto RCS (Radar Cross Section) de até 15 m², tornando-se mais visível aos radares inimigos. O Gripen, com RCS entre 0,3 e 0,5 m², é mais difícil de ser detectado, o que representa grande vantagem em combates modernos. O Su-30 venezuelano também não dispõe de pintura especial com material absorvente de radar, tecnologia utilizada em algumas unidades russas para reduzir a detecção.

Gripen opera em guerra em rede e tem custo de voo três vezes menor; Venezuela não possui capacidade de net warfare

Em termos de guerra em rede, o Gripen F-39 da FAB está preparado para operar conectado com outras plataformas, trocando dados em tempo real. O Su-30 venezuelano, por outro lado, não possui capacidade de net warfare, o que limita sua interoperabilidade em ambientes de múltiplas ameaças. O custo por hora de voo é outro fator que diferencia as aeronaves: enquanto o Gripen custa entre US$ 4 mil e US$ 5 mil, o Su-30 pode ultrapassar os US$ 20 mil por hora.

F-39E Gripen

No que se refere à carga bélica, o Su-30 venezuelano conta com mísseis R-77, R-27, R-73, além dos mísseis ar-solo Kh-29, Kh-31 e Kh-59, de médio alcance. Já o Gripen emprega o moderno míssil BVR Meteor, com alcance de até 200 km, o Iris-T, e pode ser equipado com o Derby e Python. A FAB ainda estuda o uso futuro de mísseis nacionais como o MTC-300 e o Mansup para missões ar-solo.

A informação foi divulgada pelo portal “Global Militar” e complementada com dados públicos extraídos de fontes institucionais, como relatórios técnicos, especificações de fabricantes e reportagens especializadas em aviação de defesa, permitindo uma comparação detalhada e embasada entre os caças analisados.

A comparação entre os dois modelos evidencia que, apesar da robustez e grande carga útil do Su-30, a ausência de atualizações eletrônicas e sistemas integrados compromete sua eficiência em conflitos modernos. O Gripen F-39, desenvolvido com foco em integração, baixo custo operacional e superioridade situacional, se destaca como vetor mais completo para o cenário atual.


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