Tecnologia aliada à produção rural: cada real investido na Epagri gerou R$ 9,62 para SC

Ao todo, o retorno global chegou a R$ 10,95 bilhões em 2023 (Foto: Epagri, Divulgação)

A cada real investido na Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), R$ 9,62 retornaram para a população catarinense. O cálculo foi divulgado no Balanço Social 2023, e é um efeito do impacto econômico de 122 tecnologias produzidas e difundidas pela empresa. Somadas, as iniciativas representaram um retorno global de R$ 10,9 bilhões em 2023.

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— As ações integradas de inovação e pesquisa buscam incentivar a permanência no campo e a qualidade dos alimentos produzidos e toda a sociedade colhe esse resultado — ressalta o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A Epagri desenvolve tecnologias para fortalecer a produção de alimentos de qualidade, conservando recursos naturais. Ao longo de 2023, foram 415 projetos de pesquisa executados pela Epagri, com o lançamento de 27 tecnologias. Mais de 130 mil agricultores e pescadores foram atendidos no último ano, e foram realizadas 218 mil ações de assistência técnica e extensão rural.

Com projetos de crédito, a Epagri ainda viabilizou que R$ 419 milhões em recursos provenientes de políticas públicas estaduais e federais beneficiassem 6,6 mil famílias em Santa Catarina.

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Epagri em números

  • A cada real investido, R$ 9,62 voltam para a sociedade;
  • R$ 10,9 bilhões em retorno global das tecnologias e ações, considerando a contribuição de parceiros e outras instituições;
  • 122 tecnologias produzidas e difundidas pela Empresa;
  • 415 projetos de pesquisa executados para a colheita;
  • 27 tecnologias lançadas;
  • 130 mil famílias atendidas.

Como é feito o cálculo de impacto econômico

Para calcular o impacto econômico, foram consideradas as soluções tecnológicas geradas pela empresa e transferidas aos produtores, comparando a situação sem a tecnologia e com ela incorporada à produção.

Os dados são estimados por levantamentos de campo, consultas a técnicos da extensão rural e aos pesquisadores que desenvolveram as tecnologias. Em cada caso, a equipe analisa a área ou quantidade adotada, a produção, os custos e o preço recebido pelo produtor (para a safra de 2023) e observa como cada tecnologia gera excedentes econômicos em relação à anterior, de forma a separar os efeitos de outras tecnologias.

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