Surto de cólera na localidade angolana da Luinha está controlado

Segundo uma publicação divulgada na página do Facebook do governo provincial, não foram registados novos óbitos nas últimas 24 horas, com exceção de uma criança que chegou em estado crítico ao centro de atendimento emergencial.

 

Dos 322 casos registados, todos os pacientes receberam alta após tratamento, adianta o governo provincial, sem detalhar em que período foram notificados estes casos.

As mortes por cólera atingiram este fim de semana um pico, com 24 óbitos em 48 horas, dos quais 17 no Cuanza Norte, com epicentro no município de Cazengo, onde se localiza a Luinha e onde morreram 13 pessoas.

Desde o início do surto, declarado em 07 de janeiro, Angola acumula 7.410 casos de cólera, espalhados por 14 províncias, e um total de 282 mortes, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, datado de 16 de março.

Segundo o governo provincial, a reposição da ponte que liga a localidade à estrada principal será uma prioridade, tendo sido destacada uma equipa técnica para avaliar a situação.

Foram também iniciadas medidas para reforçar o abastecimento de água potável e está em curso a implementação de um posto médico para reforçar o atendimento.

“Um novo lote de medicamentos foi enviado à região, não só para o combate à cólera, mas também para outras doenças tropicais, como a malária”, adiantam as autoridades do Cuanza Norte.

Para evitar a propagação da doença foram suspensos os comboios do Caminho de Ferro de Luanda que fazem transporte de carga e passageiros com destino ou origem nas estações do Zenza do Itombe, Ndalawi (Beira Alta), Múria e Luinha.

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