O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje (17.04) a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) “um partido político”, pela forma como tem sido dirigida pelo atual líder, o jurista Bubacar Turé.
“O Procurador-Geral da República (PGR) deve averiguar a escritura da Liga, o seu objeto e ver se está tudo conforme. Se não, é só extinguir a Liga”, afirmou Sissoco.
Em declarações aos jornalistas à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros, o chefe de Estado comentou o facto do Ministério Público ter intimado a depor, esta quinta-feira, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos para esclarecer as suas recentes afirmações.
Turé afirmou na semana passada que todos os doentes em tratamento no primeiro centro de hemodiálise da Guiné-Bissau, no Simão Mendes, principal hospital do país, morreram. Entretanto, Umaro Sissoco Embaló garantiu que aquelas revelações são falsas e instou Bubacar Turé a prová-las na Justiça.
“Bubacar foi muito infantil e irresponsável. Ninguém o vai tratar fora da lei”, adiantou. “Se isso acontecer, ele que apresente queixa na Justiça”, sublinhou o Presidente guineense.
Bubacar Turé encontra-se no interior da Guiné-Bissau, e a direção da Liga pediu o adiamento da sessão para permitir que ele chegue a Bissau, segundo explicaram fontes da organização, cuja atuação Sissoco Embaló questiona.
“A Liga protege a toda a gente. Nisso estamos de acordo, mas fazer esse trabalho como o Bubacar está a fazer, isso não é correto”, observou Embaló.
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