Os sectores da Saúde e da Educação na Guiné-Bissau vão iniciar na Segunda-feira, dia 09, uma greve geral de três dias, disse o porta-voz da Frente Social, Yoyo João Correia, que criticou alegados incumprimentos do Governo.
A greve, segundo Yoyo João Correia, deve-se o não cumprimento por parte do Governo, “mais uma vez a Frente Social é obrigada a entrar com um novo pré-aviso de greve, que deve iniciar na próxima Segunda-feira, como forma de pressionar o Governo no sentido de cumprir com o memorando de entendimento”, afirmou.
O compromisso, disse o sindicalista, seria pagar, pelo menos, nove meses de salários em atraso aos profissionais da saúde “que já estão há um ano e meio sem salário, e continuar a pagar nos meses seguintes”.
A posição da Frente Social, que engloba os sindicatos dos dois sectores, é a resposta “à falta de cumprimento de um memorando” assinado com o Governo no passado mês de Março e que o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, prometeu “mandar fazer cumprir” no passado mês de Maio, afirmou Yoyo João Correia.
No caderno reivindicativo, a Frente Social denuncia que os chamados novos ingressos no sector da saúde estão há 17 meses sem receber salário, exige o cumprimento da lei para as nomeações de directores de escolas e hospitais e ainda melhorias de condições de serviço.
Segundo a Lusa, as greves também têm como finalidade exigir o pagamento de um conjunto de subsídios consagrados na lei, mas que os profissionais de saúde e educação não têm recebido, segundo a Frente Social.
Sissoco Embaló pediu, no dia 15 de Maio último, que a Frente Social suspendesse a greve geral então convocada para que o Governo pudesse encontrar solução para as reivindicações dos sindicatos.
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