Médio criativo jogou pela sua seleção quase dois anos depois. A 15 de junho de 2023 tinha logrado a estreia num particular, na última madrugada foi utilizado frente ao Paraguai, na caminhada para o Mundial
Praticamente dois anos depois, Rodrigo Zalazar voltou a sentir o peso da camisola do Uruguai.
Depois de, a 15 de junho de 2023, ter sido titular no particular frente a Nicarágua – jogo em que brilhou intensamente, bisando na goleada (4-1) imposta pela sua seleção em pleno Estádio Centenário, em Montevideu -, na última madrugada foi suplente utlizado no desaire (0-2) do conjunto celeste diante do Paraguai, num encontro relativo à 15.ª jornada de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2026.
Zalazar foi lançado à passagem dos 60 minutos, entrando para o lugar de Guillermo Varela (Flamengo), mas, ainda que tenha tentado pegar na batuta do conjunto orientado por Marcelo Bielsa, nunca conseguiu encontrar os melhores caminhos para a baliza adversária, muito por culpa, também, da inércia ofensiva de (quase) toda a seleção do Uruguai, que ainda continua numa luta acérrima pela qualificação para a fase final do Mundial – e cuja prestação em Asunción motivou bastantes críticas dos adeptos e da comunicação social uruguaia.
Embora não tenha conseguido os seus intentos no que concerne aos objetivos coletivos, a verdade é que Rodrigo Zalazar não pode deixar de estar orgulhoso por ter voltado a vestir a camisola do seu país, oportunidade que, de resto, pode voltar a surgir na madrugada de terça para quarta-feira (00h00), quando o Uruguai receber a Venezuela, num duelo que será de extrema importância.
Depois desta janela internacional, o camisola 16 dos guerreiros do Minho gozará um curto período de férias, regressando depois à Pedreira para começar a trabalhar sob a orientação de Carlos Vicens.
O criativo, de 25 anos, prepara-se para avançar para a terceira temporada ao serviço dos arsenalistas – nas duas últimas épocas contabilizou 79 jogos, seis golos e 18 assistências – pelo que o técnico espanhol terá no sul-americano uma das grandes possibilidades para a zona de construção.
Se olharmos à questão contratual (o vínculo é válido até 2028), Rodrigo Zalazar está seguro em Braga. Mas pensando no defeso que se aproxima, o cenário pode vir a ser outro. O uruguaio continua a gerir cobiça em vários campeonatos europeus – em janeiro esteve perto de rumar à Rússia -, mas os arsenalistas estão seguros com a cláusula de rescisão: 50 milhões de euros.
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