“Naturalmente que o centro das nossas discussões e debates têm a ver com a necessidade de fechar o fosso de financiamento que existe no país. Neste momento, não há financiamento para importar os bens necessários para São Tomé e Príncipe e, por outro lado, a dívida está a um nível muitíssimo elevado”, disse o chefe da missão, Slavi Slavov.
A missão do FMI está em São Tomé há cerca de uma semana, e já se reuniu com o ministro das Finanças, Ginésio da Mata, com o governador do Banco Central, Américo Ramos, e hoje com o Presidente da República, Carlos Vila Nova.
A missão enquadra-se no âmbito das negociações com o Governo são-tomense, em curso há mais de um ano, tendo em vista a assinatura do novo acordo de facilidade de crédito alargado.
Numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas, Slavi Slavov referiu como positiva a estabilidade energética assegurada desde dezembro do ano passado por uma empresa de investimento turco à qual o Governo atribuiu a gestão de uma central térmica da cidade de São Tomé.
“Um aspeto extremamente positivo e que nos apraz constatar é o desenvolvimento a nível do setor da energia devido a um projeto estrangeiro. Relativamente a isto precisamos de saber mais alguns detalhes”, apontou o chefe da missão do FMI.
O contrato com a empresa turca que assegura o fornecimento de 10 megawatts de energia não foi divulgado e a empresa assumiu a gestão da central térmica de Água Grande antes de o contrato ser submetido ao visto do Tribunal de Contas, situação que mereceu criticas por parte do MLSTP-PSD, o maior partido da oposição são-tomense.
Slavi Slavov disse que a missão vai estar em São Tomé por mais uma semana e assegurou que terão “mais factos a partilhar” no final.
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