Técnico inglês de 69 anos deu ainda o seu ponto de vista sobre as lágrimas de Cristiano Ronaldo
Portugal está nos quartos de final do Campeonato da Europa e amanhã, caso ultrapasse a França, carimba o passaporte para as meias-finais, mas a verdade é que as exibições da turma das quinas não têm convencido além-fronteiras. Sam Allardyce, técnico inglês que atualmente está sem clube, diz mesmo que os comandados de Roberto Martínez têm desapontado ao longo da competição, acabando também por abordar o momento de forma de Cristiano Ronaldo.
“Dado o talento que Portugal tem à disposição, acho que eles têm sido dececionantes. Têm muito talento e habilidade com a bola, mas agora estão obrigados a carregarem o Cristiano Ronaldo. Embora ele ainda esteja muito em forma para a sua idade, simplesmente não tem os mesmos níveis de energia. Os outros jogadores têm que carregá-lo e são bons o suficiente para fazer isso, mas ele ainda não marcou”, disse Allardyce, no podcast ‘No Tippy Tappy Football’, acrescentando.
“Roberto Martínez não será corajoso o suficiente para deixar Ronaldo de fora. Quando estava no Bolton tive que sentar com Youri Djorkaeff – que ganhou um Mundial – e dizer-lhe que achava que as suas pernas já tinham ido embora. Ele não aceitou muito bem e também não é fácil para o treinador.”
Quanto às lágrimas de Cristiano Ronaldo no jogo passado com a Eslovénia, o técnico inglês de 69 anos sublinhou que o capitão da Seleção portuguesa olhou mais para o seu umbigo, mas também realçou que os jogadores do seu nível têm que manter essa postura. “As lágrimas de Ronaldo foram principalmente devido ao que ele queria alcançar pessoalmente, mais do que olhar para Portugal como equipa. Andou a atirar as mãos ao ar e a dispensar toda a gente quando foram eliminados. No nível dele tem que se ser egoísta, mas onde ele não fez nenhum favor a si mesmo foi no último Mundial. Ele é apaixonado e quer vencer. Não chegou a desempenhar um papel quando Portugal ganhou o Europeu em 2016, então ele vai querer vencer este ano, tanto por si como para o país.”
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