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Em nota emitida neste domingo pela embaixada, foi comunicado o envio de uma delegação à Brasília, comandada por Gamble, para a participação de “uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais” e discussão “dos programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”.
A visita do auxiliar do governo Trump, no entanto, já havia sido anunciada por Eduardo Bolsonaro nas redes sociais, quando compartilhou um post em inglês que afirmava que a viagem teria o propósito de “discutir potenciais punições contra o ministro Alexandre de Moraes”. A publicação também sugere que Gamble terá encontros com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e com o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP). Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o parlamentar brasileiro também afirmou que teria se encontrado com integrantes do Departamento de Estado e da Casa Branca, sem detalhar os nomes.
Após a divulgação da nota pela embaixada americana, Eduardo rebateu a informação sobre a agenda do integrante do governo Trump ao atribuí-la a integrantes do governo Biden que ainda estariam representando o país no Brasil.
— Os Estados Unidos já enviou um novo embaixador para o Brasil? Não. Então, o corpo diplomático do governo americano no Brasil ainda é da administração Biden? Sim. Então, morreu já por aqui essa história — disse em entrevista ao canal do YouTube Programa 4 por 4, na noite deste domingo.
Na ocasião, o deputado licenciado também afirmou que teria se encontrado com integrantes do Departamento de Estado americano, sem dar nomes, e comentou que existe a possibilidade de outros membros da pasta percorrerem o Brasil para a discussão de temas ligados à segurança.
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