Sacerdote católico sequestrado no Haiti é libertado

Padre Emmanuel Saintéliat havia sido sequestrado no último domingo, 30 de junho, por uma gangue de homens armados.

Cathedrale Notre Dame de Port au Prince

The National Cathedral in Port-au-Prince, Haiti, is shown Jan. 26, 2010. Members of the Department of Defense and the U.S. Agency for International Development are in the area conducting Operation Unified Response to provide aid and relief to Haitian citizens affected by the 7.0-magnitude earthquake that struck the region Jan. 12, 2010. (U.S. Air Force photo by Tech. Sgt. Prentice Colter/Released)

Porto Príncipe – Haiti (03/07/2024 09:51, Gaudium Press) A Arquidiocese de Porto Príncipe divulgou, através de uma nota, que o Padre Emmanuel Saintéliat, sacerdote da Paróquia de São João Batista, que havia sido sequestrado por uma gangue no último domingo, 30 de junho, foi libertado.

Nenhum resgate foi pago pela libertação do sacerdote

No texto o sacerdote sequestrado é descrito como um pastor, “que nunca abandonou a comunidade pela qual é responsável e que está sempre disponível para servir os outros”. De acordo com fontes jornalísticas locais, nenhum resgate foi pago pela libertação do Padre Emmanuel Saintéliat.

Apesar da boa notícia, foram confirmadas as mortes de vinte pessoas vítimas do ataque perpetrado pelas gangues armadas do Vivre Ensemble (Viver Juntos), lideradas pelo ex-policial Jimmy Cherizier, que atacaram o município de Gressier, no Haiti.

Ato indescritível de violência mortal

Manifestando sua indignação e pesar diante desses atos que violam deliberadamente os direitos dos membros da população, o Arcebispo de Porto Príncipe, Dom Max Leroy Mésidor, denunciou o fato definindo-o como um ato indescritível de violência mortal e afirmou que esta situação demonstra um “aprisionamento passivo na espiral do mal”, que devora a sociedade haitiana.

Na opinião de Dom Mésidor esses crimes revelam que “algumas áreas da região metropolitana de Porto Príncipe ainda estão fora do controle das forças públicas”. O prelado também reafirmou sua proximidade a todas as vítimas e suas famílias, recordando às autoridades do Estado a urgência de tomar medidas para pôr fim a essa situação de violência e restabelecer o direito à vida no país. (EPC)


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