“É com profunda preocupação e veemente repúdio que tomamos conhecimento da expulsão arbitrária da equipa da emissora pública portuguesa RTP, destacada no Palácio da Cidade Alta para a cobertura de um encontro oficial da Presidência”, pode ler-se.
A declaração destaca ainda que “apesar de estarem devidamente credenciados e no exercício legítimo da sua função jornalística, os profissionais da RTP foram retirados da sala de imprensa, numa ação seletiva e discriminatória que contrasta com a permanência de outros jornalistas”.
A RTP foi ainda “excluída do grupo de WhatsApp do Centro de Imprensa da Presidência – o meio oficial de divulgação da agenda institucional aos órgãos de comunicação credenciados”.
A nota aponta que esta decisão de “não permitir a presença da RTP em atividades oficiais” revela “uma tentativa inaceitável de silenciar a liberdade de expressão num país que se diz comprometido com os valores democráticos”.
No documento reitera-se ainda a “solidariedade” para com os profissionais da RTP e exige-se “o respeito pleno pelos direitos dos jornalistas, a reposição das condições de trabalho da emissora” e ainda “o fim das práticas de exclusão política no acesso à informação de interesse público”.
“A liberdade de imprensa não é uma concessão. É um direito inalienável em qualquer sociedade democrática”, conclui a nota.
Leia na íntegra a nota de repúdio:
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