Médio uruguaio regressou à seleção do Uruguai e falou sobre as funções que desempenhou nos arsenalistas. Alvo de cobiça em várias latitudes do globo, criativo assume que «é sempre bom ter opções e equipas que perguntam»
Rodrigo Zalazar está de regresso à seleção do Uruguai e foi precisamente em declarações prestadas no seu país que abordou a época ao serviço do SC Braga.
O criativo explicou as novas funções que desempenhou nos últimos meses na Pedreira, mesmo numa temporada em que esteve bastante tempo lesionado, e deixou a entender que se sentiu bem com as dinâmicas que lhe foram incutidas.
«O ano passado foi complicado por causa das lesões. Acho que ter a continuidade dos anos anteriores é fundamental na órbita da seleção. A confiança é fundamental. Chegar com uma boa quantidade de golos e assistências é importante e acho que estou em boa forma. Nesta temporada joguei como médio direito, com a responsabilidade de fazer a equipa jogar, fazer o último passe e até marcar golos», justificou, numa clara alusão aos números (30 partidas, oito golos e outras tantas assistências em todas as competições) que alcançou nos guerreiros.
De volta à elite uruguaia, por ocasião do duplo compromisso internacional diante de Paraguai (6 de junho) e Venezuela (dia 11), encontros de qualificação para o Campeonato do Mundo do próximo ano, Zalazar não escondeu o seu orgulho: «Estou muito feliz. Acho importante poder estar aqui, com os meus companheiros de equipa, e poder continuar a aprender. Bielsa? Pede-me para ser intenso, correr, tentar dar sempre o meu máximo, e é isso que tento fazer para contribuir com a minha parte e estar disponível para a equipa.»
O camisola 16 dos bracarenses terá mais uma oportunidade para conviver com outros grandes nomes da formação sul-americana e também neste particular não esconde a emoção.
«Tento sempre aprender o máximo possível com os meus companheiros de seleção porque são jogadores de nível internacional. Partilhar este espaço com Valverde [Real Madrid], Bentancur [Tottenham] e Ugarte [Manchester United] é motivo de orgulho e uma grande oportunidade de aprender coisas novas», confessou.
O mercado durante esta temporada fervilhou em redor de Zalazar – a transferência para a Rússia esteve iminente, mas acabou por não se concretizar – e o criativo assume que é positivo quando outros clubes olham para um jogador: «É sempre bom ter opções e ter equipas que perguntam, isso faz parte do futebol, mas deixa-me feliz. Hoje, o que eu priorizo é a continuidade e poder jogar, com consistência e no melhor nível.»
Transferência do internacional uruguaio está praticamente fechada e vai render, no imediato, €15 M aos cofres arsenalistas. Bolo pode aumentar consoante objetivos e guerreiros do Minho ainda salvaguardam 20 por cento dos direitos económicos do jogador
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