Quais orientações gestores devem seguir para adotar tecnologia nas escolas?
Apoiar gestores e redes de ensino na escolha e implementação de tecnologias, de maneira intencional e alinhada ao planejamento pedagógico, é o objetivo do “Guia para o planejamento da adoção de dispositivos tecnológicos nas escolas”.
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Lançado nesta quarta-feira (19) pelo MEC (Ministério da Educação), por meio da SEB (Secretaria de Educação Básica), o documento faz parte da iniciativa da Enec (Estratégia Nacional Escolas Conectadas), que busca garantir acesso e uso pedagógico seguro da tecnologia nas escolas públicas.
“A Enec aborda diversos aspectos do uso de tecnologia na educação básica, que é uma tendência do mundo moderno”, explica a diretora de Apoio à Gestão da Educacional da SEB, Anita Stefani.
“Nós temos que entender e continuar incorporando essas tecnologias no nosso dia a dia educacional. Esse guia é um esforço do MEC para apoiar as secretarias no uso intencional, pedagógico, propositivo e criativo dos dispositivos na educação, focando principalmente no papel do gestor na implementação desse processo”, reforçou a diretora, durante o evento de lançamento do guia.
O guia foi desenvolvido por um grupo de trabalho interdisciplinar com representantes do MEC, do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação); do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Unesco; da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e especialistas da área.
Destaques do guia
O material aborda aspectos essenciais para a adoção de tecnologias na educação, com destaque à intencionalidade pedagógica, diferenciando usos educativos e não educativos dos dispositivos digitais. O guia também apresenta orientações sobre a adoção conforme cada etapa de ensino, com diretrizes para a escolha de equipamentos alinhados às necessidades dos alunos.
| Entenda a diferença entre uso pedagógico e não pedagógico das tecnologias |
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| “Com o objetivo de salvaguardar a saúde mental, física e psíquica das crianças e adolescentes, o uso não pedagógico de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais pelos estudantes nas escolas não é permitido durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, de acordo com a Lei nº 15.100, de 13 de janeiro de 2025. Em sala de aula, o uso de aparelhos eletrônicos é permitido para finsestritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação dos profissionais de educação. Esse uso pedagógico é planejado com intencionalidade pedagógica, orientado pelo professor e alinhado ao currículo da rede. Esse tipo de uso é indicado para os ensinos fundamental e médio. Na educação infantil, o uso de dispositivos digitais pelos alunos não é recomendado, apenas os professores devem utilizá-los para fins educativos.” |
Outro ponto importante é o impacto das telas na saúde e bem-estar dos estudantes, oferecendo diretrizes para um uso equilibrado e consciente no ambiente escolar.
“Com o guia, queremos que os gestores das secretarias tomem boas decisões na hora de escolher dispositivos digitais e os distribuírem nas escolas, de forma a estarem alinhados ao planejamento pedagógico da rede”, reforçou a coordenadora-geral de Tecnologia e Inovação da Educação Básica, Ana Dal Fabbro. “A adoção de tecnologia vai muito além da simples compra de equipamentos. É essencial garantir que esses recursos sejam utilizados de forma eficaz no ensino e na aprendizagem”, reforça.
Assista ao webinário:
*Com informações do Ministério da Educação
Crédito: Link de origem
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