A PSP apreendeu cautelarmente 353 passaportes genuínos da Guiné-Bissau transportados por um cidadão guineense interceptado no aeroporto de Lisboa, que disse ter sido incumbido de entregar a documentação em Bruxelas por um Alto Comissariado do país lusófono.
“Pelas dúvidas e por poder estar em causa a segurança, todos os documentos foram cautelarmente apreendidos e a diligência comunicada ao Ministério Público”, informou o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) em comunicado divulgado esta quinta-feira.
O Cometlis adianta que o homem, de 47 anos, foi retido pelas 20h de terça-feira no rastreio Schengen no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, por um vigilante que suspeitou da bagagem de cabina do passageiro, que continha “353 passaportes da República da Guiné-Bissau em nome de outros tantos cidadãos guineenses, com diferente aparência no que respeita à tez da pele, dos nomes e da indumentária”.
Confrontado pela PSP, o homem explicou que fora incumbido por “um Alto Comissariado, que identificou”, de entregar a documentação à representação diplomática da Guiné-Bissau em Bruxelas, na Bélgica.
Os polícias da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço tentaram, sem sucesso, confirmar os contornos do transporte, que não constitui uma “prática comum”, tendo concluído que os passaportes são genuínos. Segundo o comunicado, entre a documentação existiam “documentos impressos e manuscritos em nome do referido Alto Comissariado”.
Crédito: Link de origem