As principais cidades de Portugal tiveram a energia restabelecida depois de um apagão massivo que atingiu a Península Ibérica.
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Lisboa e Porto tiveram a energia religada de maneira estável e simultânea pela primeira vez, depois de 13 horas de apagão, por volta de 0h30m (20h30m no Brasil). Coimbra, Santarém e Guarda também retomaram a rede elétrica.
Há uma estimativa que mais de 2 milhões de pessoas estejam sem luz ou com fornecimento intermitente em diversos pontos de Portugal.
A segurança foi reforçada nas grandes cidades. Mesmo com a volta gradual ou total da eletricidade, é possível ver policiais em dupla ou em grupo pelas ruas.
A companhia aérea TAP informou que retomou os voos esta noite, mas ainda sem destinos para cidades brasileiras.
O apagão atingiu Portugal às 11h30m (horário europeu). Uma hora depois, a internet ficou lenta e os telefones completavam as ligações com dificuldade.
Apagão massivo atinge Portugal e outros países da Europa
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Nos supermercados, o cenário lembrava momentos da pandemia de Covid-19 antes dos confinamentos obrigatórios. As grandes lojas pareciam que tinham sido saqueadas. Tudo que os clientes deixaram para trás foram as prateleiras vazias. As seções de alimentos não perecíveis e águas estavam desertas.
As filas eram enormes e os funcionários só aceitavam dinheiro. A facilidade dos pagamentos por aproximação no telefone ou cartões bancários havia extinguido a necessidade do dinheiro em espécie, mas que foi a única forma de fazer negócios hoje.
Grande parte das cozinhas em Portugal substituiu o fogão a gás pela placa elétrica, por isso a necessidade de comprar comida que não precisa de eletricidade para ser produzida.
A grande maioria hoje em dia cozinha nestas placas e não tem alternativa em casa e houve uma corrida às lojas de equipamentos abastecidos a gás. Filas se formaram e estoques de fogões portáteis tiveram que ser reabastecidos.
Outro reflexo da falta de luz foi o corte no fornecimento de água em algumas cidades, retomado parcialmente. As torneiras ficaram secas durante o apagão e, por isso, as prateleiras das garrafas foram esvaziadas nos supermercados.
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