Prefeitura é decidida por sorteio no Uruguai após empate; entenda o caso – CartaCapital

Após um empate nos votos, um sorteio: foi assim que uma pequena cidade do Uruguai definiu seu prefeito nesta quarta-feira 21, dez dias depois que a apuração das eleições regionais provocou uma definição incomum.

Uma urna laranja na qual foram depositados dois envelopes com os nomes de cada candidato foi a protagonista do solene ato democrático.

As autoridades da Corte Eleitoral atuaram como garantidores da instância que concedeu a prefeitura de San Bautista, a cerca de 63 quilômetros da capital Montevidéu, ao candidato do Partido Colorado, Joaquín Farina.

Roberto Siriani, do Partido Nacional, de centro-direita como o Colorado, era seu adversário na disputa pelo cargo.

“A sorte nos acompanhou nesta oportunidade. Era o que tínhamos sonhado e aspirado”, disse Farina ao meio local Subrayado.

O prefeito recém-eleito contou que seu pai e mais dois amigos não votaram devido a uma viagem que demorou mais que o previsto.

“Foram três votos a menos, que supostamente iriam nos apoiar”, contou Farina, aliviado após o sorteio que lhe deu a vitória.

No domingo 11, Farina e Siriani empataram com 857 votos em uma eleição na qual concorriam sob a bandeira da Coalizão Republicana (centro-direita).

As eleições departamentais e municipais confirmaram a Frente Ampla (de  esquerda) nos governos de Montevidéu e Canelones, os dois departamentos mais populosos do país. Também concederam a vitória ao partido do presidente Yamandú Orsi em Río Negro (litoral) e Lavalleja (centro-leste).

A administração dos outros departamentos ficou nas mãos do Partido Nacional, com exceção de Rivera, na fronteira com o Brasil, que permanece nas mãos do Partido Colorado, e Salto, na divisa com a Argentina, que ficou sob o controle da Coalizão Republicana.

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