Na Venezuela, a economia enfrenta uma de suas mais grves crises. Mais da metade da população, 51,9% vive em situação de pobreza, de acordo com a Universidade Católica Andrés Bello (UCAB),
A hiperinflação projeta um salto acumulado de mais de 220% em 2025, conforme estudo da UCAB. Cada dia é uma batalha contra a desvalorização do bolívar, que transforma salários em pó e sonhos em desespero.
Remessas e criptomoedas: uma opção na crise
Nesse contexto de adversidade, as remessas financeiras enviadas por imigrantes se tornaram uma tábua de salvação para muitas famílias. Em 2023, a Venezuela recebeu cerca de R$26 bilhões, majoritariamente enviados por venezuelanos no exterior para sustentar parentes no país.
Desse montante, aproximadamente R$2,2 bilhões (9%) foram transferidos em criptomoedas. Essas moedas digitais, principalmente as estáveis, ganharam força como alternativa às barreiras do sistema financeiro tradicional, que sofre com taxas elevadas, demoras e falta de liquidez. As criptomoedas oferecem uma solução prática para preservar o valor do dinheiro em meio ao caos econômico.
O desafio brasileiro: inflação e desvalorização do real
Embora menos dramático que o cenário venezuelano, o Brasil também enfrenta instabilidades econômicas. Em 2024, a inflação acumulada atingiu 4,83%, ultrapassando a meta do governo federal. Além disso, o real sofreu uma desvalorização de mais de 21%, posicionando-se entre as moedas que mais perderam poder de compra globalmente. Esses números reforçam a importância de estratégias para proteger o patrimônio contra a erosão inflacionária, com as criptomoedas despontando como uma ferramenta promissora.
Crédito: Link de origem