No espaço de uma década a saída precoce do ensino desceu 10,9%. Espanha ocupa segundo posto com 9,9%.
No espaço de um década, Portugal liderou o combate ao insucesso escolar. E em 2023, com uma taxa do abandono escolar precoce de 8% alcançou mesmo o objetivo definido pela União Europeia (UE) de reduzir para valores abaixo de 9%, o abandono escolar até 2030.
Em comparação com 2013, 15 países da UE comunicaram uma percentagem menor de abandono precoce em 2023, com Portugal a registar a diminuição mais elevada (-10,9 %), seguido de Espanha (-9,9 %) e Malta (-7,1%). Por oposição, a Alemanha registou o maior aumento (+3,0 %), seguida da Dinamarca (+2,2 %) e da Eslovénia (+1,5 %).
No conjunto dos 27 países da UE, em 2023, a percentagem de “abandono escolar precoce” (jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos que abandonam precocemente o ensino e a formação) era de 9,5%. A percentagem tem diminuído constantemente ao longo dos últimos 10 anos (de 11,8% em 2013), aproximando, assim, os membros da UE do objetivo de reduzir as taxas de abandono escolar precoce para menos de 9% até 2030.
Em 2023, mais rapazes abandonaram a educação e a formação precocemente do que as raparigas, 11,3% dos rapazes contra 7,7% das raparigas. A percentagem de rapazes diminuiu de 13,6% em 2013 para 11,3% em 2023. Ao mesmo tempo, a percentagem de raparigas caiu de 10,0% em 2013 para 7,7% em 2023.
Os dados mostram que 16 países da UE já cumpriram a meta a nível da UE de 9,0% para 2030. As percentagens mais baixas de abandono precoce do ensino e da formação foram registadas na Croácia (2,0%), na Polónia e na Grécia (cada uma com 3,7%) e na Irlanda. (4,0%).
No outro extremo do intervalo, os países da UE que registaram as percentagens mais elevadas de abandono precoce em 2023 foram a Roménia (16,6%), Espanha (13,7%), Alemanha (12,8%) e Hungria (11,6%).
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