Paulo Emerson: O multifacetado especialista que transita entre tecnologia, direito e música

Tecnologia, direito e música: os múltiplos talentos de Paulo Emerson

Paulo Emerson: O multifacetado especialista que transita entre tecnologia, direito e música

Do Portal da Transparência à proteção de dados, empresário revela trajetória de inovação em entrevista exclusiva

Em meio ao Fórum Mundial Niemer, o Jornal da República Última Hora conversou com Paulo Emerson de Oliveira Pereira, um profissional que personifica a versatilidade. CEO do Instituto de Mediação e Arbitragem (INMEAR), ele acumula expertises em áreas aparentemente distantes: é especialista em perícia forense digital, advogado, músico e foi um dos desenvolvedores do Portal da Transparência do Governo Federal.

“Em 2004, tive a oportunidade de trabalhar no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde subimos a primeira versão do Portal da Transparência, que saiu com o nome de Portal de Integração, Inteligência e Informações do Governo”, revelou Paulo Emerson, referindo-se ao sistema que integrava todos os sistemas estruturadores da administração federal.

Da tecnologia ao direito

Durante sua atuação no Ministério do Planejamento, Paulo Emerson decidiu expandir seus horizontes acadêmicos. “Nesse meio tempo, tive a oportunidade de estudar direito, tornei-me bacharel em direito nessa época, onde também tive oportunidade dentro do Ministério do Planejamento de atuar com PNUD, BID, e fazer diversas contratações”, explicou.

Sua trajetória profissional inclui passagens pelo Ministério do Trabalho e Emprego, onde trabalhou com o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego, e pela DATAPREV, onde atuou de 2007 a 2016. “Tivemos a oportunidade de modernizar a DATAPREV, de sair da estatização e tornar essa empresa extraordinária que faz essa diferença brutal dentro do nosso país”, destacou.

Defensor da proteção de dados

Atualmente, Paulo Emerson é diretor regional da Associação Nacional dos Profissionais em Privacidade de Dados (APDADOS), onde trabalha com o programa de expansão da entidade no Brasil. “Nessa estrutura, nós defendemos o Data Protection Officer, nós defendemos a forma como são feitas as atividades para ter o reconhecimento de privacidade, proteção e segurança da informação”, afirmou.

O especialista destacou a contribuição da associação para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): “Tivemos contribuições no artigo 41, onde tivemos o veto do parágrafo quarto, e isso contribuiu para que todas as pessoas pudessem se tornar encarregado de proteção de dados ou Data Protection Officer.”

Quando questionado sobre a importância da proteção de dados no cotidiano, Paulo Emerson foi enfático: “No artigo primeiro, logo no parágrafo primeiro, você tem que a proteção de dados pessoais é um dever do Estado, é um dever dos municípios, é um dever do país, é um dever das organizações e das pessoas.”

E0le também fez questão de relacionar a proteção de dados com o desenvolvimento econômico: “Quando a gente olha para a organização, a gente está falando sobre propriedade intelectual, propriedade industrial. A gente está falando sobre marca, sobre patente, sobre a possibilidade de trazer uma renda residual para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.”

A música como complemento

Para além de suas atividades profissionais na área tecnológica e jurídica, Paulo Emerson revelou sua faceta musical. “Comecei a estudar música em 1980. Tornei-me clarinetista, sou formado pela Escola de Música de Brasília. Toco sax tenor, sax alto, sax soprano e também flauta transversal”, contou.

Segundo ele, a música surgiu como uma forma de equilíbrio: “A relação com a música é muito assim: minha mãe queria que eu não ficasse sozinho. Toda pessoa que estuda muito ou trabalha muito, é normal você ter um momento de isolamento. E a música vem realmente fazendo todo esse arcabouço.”

O músico já se apresentou em eventos importantes como a Rede Governança Brasil e a abertura da Ecporti em Brasília. “Já tive oportunidade de conviver com pessoas como Hamilton, que toca cavaquinho e fez aquele disco ‘Beatles em Choro’, que é um disco maravilhoso, uma coisa muito brasileira”, mencionou.

Paulo Emerson encerrou a entrevista destacando o papel da música como elemento de conexão: “A música tem esse papel de diminuir as distâncias e fazer uma comunicação não verbal, mas uma comunicação com a alma, e juntar pessoas, fazer com que pessoas transformem o mundo.”

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Por Ultima Hora em 31/05/2025

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