Considerada uma das empresas mais respeitadas do mundo, a agência de classificação de riscos Moody’s elevou a nota de crédito do Paraguai, de Ba1 para Baa3, e colocou o país na lista de economias confiáveis para investimentos e compra de títulos da dívida.
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A conquista foi celebrada por autoridades como o presidente Santiago Peña, que destacou que a avaliação positiva poderá ter efeitos como a facilitação dos empréstimos internacionais feitos pelo governo e por atores privados.
Além do Paraguai, Chile, Colômbia, México e Peru são os outros países da América Latina classificados com “grau de investimento” pela Moody’s. Já o Brasil, com nota Ba2, está dois degraus abaixo, no grupo listado como “grau de especulação”.
De acordo com a Moody’s, a boa avaliação paraguaia está baseada em fatos como crescimento econômico constante ao longo das últimas duas décadas, resiliência a crises, diversificação da economia e aumento dos investimentos em infraestrutura.
A última vez que o Paraguai subiu para “grau de investimento” na tabela da Moody’s foi há 26 anos, em 1998.
O nível mais alto da classificação de risco elaborada pela agência é o Aaa, seguido por Aa1, Aa2, Aa3-, A1, A2, A3, Baa1, Baa2 e Baa3. Os demais níveis, que vão do Ba1 ao C (o Brasil está no Ba2), são tidos como voláteis, sujeitos à ação de especuladores.
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