Os Sínodos do Pontificado de Francisco. “A escuta e o diálogo como estilo de vida”

O documento reforça não o “ideal” de família, mas a sua realidade rica e complexa. E sublinha que, face à atual diversidade de situações, não se devia esperar do Sínodo, nem da Exortação, “uma nova normativa geral de tipo canónico, aplicável a todos os casos”, mas sim “um novo encorajamento a um responsável discernimento pessoal e pastoral dos casos particulares”.

Também diz que “a compreensão pelas situações excecionais não implica jamais esconder a luz do ideal mais pleno, nem propor menos de quanto Jesus oferece ao ser humano”. E complementa: “Hoje, mais importante do que uma pastoral dos fracassos é o esforço pastoral para consolidar os matrimónios e assim evitar as ruturas”.

Um dos capítulos da Exortação foi dedicado à educação dos filhos, incluindo a sexual. Mas este é um documento abrangente: fala da negação ideológica da diferença de sexo (a chamada “ideologia de género”); da cultura do provisório; da mentalidade anti-natalidade e do impacto das biotecnologias no campo da procriação; da falta de habitação e de trabalho, da pornografia e do abuso de menores, da atenção às pessoas com deficiência e do respeito pelos idosos; da desconstrução jurídica da família e da violência para com as mulheres.

“Uma Igreja na defensiva perde a juventude e converte-se num museu”

O segundo Sínodo convocado pelo Papa foi sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Tal como aconteceu no Sínodo da Família, houve um questionário para recolher informações sobre a realidade da juventude em cada parte do mundo, com perguntas específicas divididas por continentes. As respostas aos questionários foram a base do documento de trabalho que os padres sinodais discutiram.

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