Os dois maiores inimigos do cérebro na era moderna

O estilo de vida atual pode ser um dos principais motores do crescimento da demência. – iStock/LightFieldStudios

A demência já afeta mais de 55 milhões de pessoas no planeta e, segundo projeções, esse número deve crescer de forma explosiva nas próximas décadas. Enquanto isso, cientistas intensificam a busca por respostas e, principalmente, pelos principais fatores de risco que impulsionam o avanço da condição.

Uma descoberta recente da Universidade do Sul da Califórnia trouxe uma nova perspectiva: ao analisar textos médicos da antiguidade, os pesquisadores perceberam que a demência era praticamente inexistente na Grécia e Roma antigas. Segundo os estudiosos, isso reforça a tese de que a doença está ligada a transformações modernas — especialmente à urbanização, ao sedentarismo e à poluição ambiental.

Dois vilões modernos: sedentarismo e poluição

O estudo identificou que o estilo de vida contemporâneo, repleto de hábitos sedentários e exposição constante a poluentes, pode estar diretamente relacionado ao aumento de casos de demência. “Encontramos apenas algumas menções vagas à demência na literatura romana, o que já representa um salto significativo em comparação com os registros gregos”, explicou o professor Caleb Finch, líder da pesquisa.

Esses achados apontam a demência como uma consequência da vida moderna, marcada por mudanças no ambiente e no comportamento humano ao longo dos séculos. No entanto, os especialistas são claros ao afirmar: embora os riscos existam, é possível se proteger.

Como prevenir a demência com atitudes simples

A prevenção começa com escolhas conscientes. A ciência confirma que manter o corpo em movimento, evitar o cigarro, reduzir o consumo de álcool, seguir uma alimentação equilibrada e controlar indicadores como colesterol, pressão e glicemia são estratégias eficazes para reduzir o risco de demência.

A dieta também é uma aliada poderosa. Alimentos como frutas vermelhas, vegetais verdes, peixes, nozes, azeite de oliva e grãos integrais ajudam não apenas na saúde física, mas também na preservação das funções cognitivas, ao oferecer nutrientes essenciais para o cérebro.

Em um mundo onde a poluição e o sedentarismo crescem sem trégua, nossas ações podem ser a chave para um futuro com mais lucidez e menos demência.

Sinais desconhecidos de demência preocupam especialistas

Especialistas alertam para sinais sutis de demência que passam despercebidos, como mudanças de humor, perda de empatia e dificuldades com planejamento. A conscientização é crucial para diagnósticos precoces e tratamento eficaz. Clique aqui para saber mais.


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