O presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento em dezembro de 2023, tendo desde então existido dez tentativas de manifestações sem sucesso na Guiné-Bissau.
Os promotores dos protestos alegam que o aparato policial e militar e o lançamento de gás lacrimogéneo intimidam e desmobilizam.
Sissoco Embaló avisou que a manifestação marcada para este domingo teria “uma resposta adequada” e afirmou que foi convocada por organizações ilegais e que os seus promotores pretendem desestabilizar o país.
No comunicado deste domingo, “o Coletivo Consciência Negra apela aos movimentos sociais, sindicatos e a todos quanto queiram associar-se, a juntarem-se a uma campanha de solidariedade pela libertação dos presos políticos na Guiné, por liberdade de expressão e pelo fim da ditadura de Umaro Sissoko Embaló”.
“O protesto reivindicava também, liberdade de expressão, pelo fim da ditadura e por saúde, educação e segurança”, acrescenta o coletivo, pedindo ainda “ao Governo português e ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que intercedam em defesa destes ativistas, garantindo a segurança dos mesmos, inclusivamente tendo em conta que entre eles está um cidadão português”.
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