Oposição pede exclusão da Venezuela da listagem de países com entrada restringida nos EUA — DNOTICIAS.PT

A oposição venezuelana expressou hoje preocupação pela decisão do Presidente norte-americano Donald Trump de restringir a concessão de vistos aos cidadãos da Venezuela, apelando à exclusão de Caracas da lista de sete países visados pela medida de Washington.

“A Plataforma Unitária Democrática (PUD) da Venezuela manifesta a sua profunda preocupação pela inclusão do nosso país numa lista de nações com restrições parciais de entrada nos Estados Unidos”, afirmou a principal aliança de partidos opositores venezuelanos, num comunicado.

Os Estados Unidos impedirão a partir de segunda-feira a entrada em território nacional de cidadãos de 12 países, para “proteger” o país, e imporão restrições a sete outros países.

A decisão da Casa Branca aplica-se aos seguintes países: Afeganistão, Myanmar (antiga Birmânia), Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

Os cidadãos de outros sete países estão sujeitos a restrições na concessão de vistos: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela.

No mesmo comunicado, divulgado na rede social X, a PUD sublinhou que esta decisão “agrava ainda mais a já complexa situação migratória dos venezuelanos, que não devem ser os únicos a sofrer as consequências da crise” que a Venezuela está a atravessar”.

“Medidas que penalizam a nacionalidade de origem só aumentam o sofrimento dos venezuelanos de bem”, frisou a aliança opositora, apelando à exclusão de Caracas da lista de sete países visados pela medida de Washington.

E reforçou: “A luta do povo venezuelano é pela democracia, pelos direitos humanos e pela dignidade. Por conseguinte, apelamos ao Governo dos Estados Unidos para que reveja esta decisão e retire a Venezuela da lista. Merecemos o apoio do mundo livre, não um castigo adicional”.

A ordem executiva assinada por Donald Trump na quarta-feira, pretende, segundo o governante, dar resposta a “ameaças à segurança” identificadas em análises dos serviços de informações norte-americanos que dão conta de “larga presença de terroristas, fracasso na cooperação nas políticas de vistos, incapacidade para verificar as identidades dos viajantes, registos criminais inadequados e persistentes taxas altas de permanência além dos períodos contemplados em vistos”.


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