Operação para resgatar corpo de montanhista brasileiro no Peru é suspensa devido ao mau tempo | Brasil

Montanhista brasileiro morreu em pico no Peru Reprodução/Redes Sociais

Uma equipe da Polícia do Peru precisou suspender uma operação de resgate do corpo do montanhista brasileiro Marcelo Delvaux, no pico Nevado Coropuna, devido às condições climáticas. Cerca de 20 policiais subiram novamente a montanha para tentar localizar o buraco onde o alpinista caiu, mas tiveram que interromper os trabalhos porque alguns militares passaram mal e apresentaram quadro de hipotermia.

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As informações foram confirmadas por familiares do montanhista à CBN. Segundo a família, os policiais estudam uma nova escalada ao Coropuna para tentar resgatar o corpo do brasileiro, mas ainda sem data definida.

A CBN entrou em contato com a Embaixada do Peru em Lima e aguarda mais informações sobre a operação de buscas pelo corpo do montanhista mineiro.

A escalada de Marcelo ao Nevado Coropuna, o quarto pico mais alto do Peru, começou no dia 25 de junho. Cinco dias depois, durante a descida, o rastreamento de GPS do montanhista ficou estagnado a mais de 6 mil metros de altitude. A hipótese inicial era de falha no equipamento, já que Marcelo não tinha acionado o botão de resgate.

Porém, a primeira equipe de buscas, ao chegar ao local, descobriu os bastões do montanhista próximo ao buraco onde ele caiu. Acredita-se que Marcelo tenha deixado os objetos ali durante a subida, sinalizando a rachadura na montanha. Porém, na descida, ele possivelmente perdeu sustentação e sofreu a queda.

Familiares e amigos de Marcelo acreditam que ele estava tentando desbravar um novo caminho quando caiu na rachadura, já que, no ano passado, o montanhista havia tentado trilhar o mesmo percurso no lado sudoeste da montanha, que é um local de glaciares. Mas, na ocasião, ele retornou quando chegou num ponto cheio de gretas e blocos de gelo.

Marcelo Delvaux era natural de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, e atuava profissionalmente em expedições de montanhas há cerca de 25 anos. Desta vez, ele estava sozinho no Coropuna, que é o mais alto vulcão do país, com mais de 6.300 metros de altitude.


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