A Operação Cavalo Paraguaio desarticulou, nesta quarta-feira, uma organização criminosa especializada no furto, adulteração e envio de caminhões-tratores para o Paraguai. Ao menos 15 caminhões e semirreboques foram vítimas do esquema.
Os criminosos cruzavam a fronteira do Paraguai com os caminhões-tratores — conhecidos como cavalos mecânicos — para buscar veículos furtados e adulterados em Santa Catarina, retornando ao país vizinho com os caminhões escolhidos.
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A organização é considerada a mais atuante e estruturada do estado no furto de caminhões e semirreboques. O líder do bando tem mais de 20 anos de histórico criminal e é alvo de 12 inquéritos policiais por crimes semelhantes.
As investigações mostraram que membros do grupo, residentes em Santa Catarina, realizavam levantamentos em pátios de oficinas mecânicas e postos de combustíveis. As informações eram repassadas a comparsas no Paraguai.
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A partir disso, comboios com motoristas e caminhões-tratores eram organizados e se deslocavam até o sul do estado para cometer os furtos. Depois de desativar os sistemas de segurança e monitorar os alvos, os criminosos invadiam os pátios e acoplaram os cavalos mecânicos aos semirreboques até o Paraguai. Durante o trajeto, as placas originais eram trocadas por placas paraguaias.
Um dos integrantes do bando é cidadão paraguaio e considerado um foragido internacionall, procurado pela nterpol.
Foram cumpridos nove mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira nas cidades de Sangão (SC), Tubarão (SC), Maringá (PR) e Santa Terezinha de Itaipu (PR).
As investigações continuam.
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