Onze doentes renais fazem hemodiálise no principal hospital da Guiné-Bissau

Onze doentes, os primeiros a beneficiar deste serviço, efetuam atualmente o tratamento de hemodiálise no Simão Mendes, principal hospital da Guiné-Bissau, disse hoje o diretor dos serviços de nefrologia do mesmo hospital, Nelson António Delgado.

De acordo com este responsável, são os primeiros doentes em tratamento de hemodiálise na Guiné-Bissau, cujo centro foi inaugurado pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, em fevereiro passado.

António Delgado falava numa conferência de imprensa, conjunta com o diretor do Simão Mendes, Abel Matar da Silva, para reagir e desmentir uma informação posta a circular hoje pelo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, segundo a qual “todos os doentes em tratamento de hemodiálise no Simão Mendes terão morrido”.

Os dois responsáveis do Simão Mendes desmentiram a informação e o diretor dos serviços de nefrologia admitiu que, durante o processo de tratamento, “um ou dois doentes possam ter falecido, mas não em consequência da hemodiálise”.

“É normal que alguns doentes, um ou dois, possam ter morrido ao longo do processo pelo facto de já terem outros órgãos do corpo afetados, devido ao facto de já estarem com problemas renais há muito tempo”, disse António Delgado.

O chefe dos serviços de nefrologia do hospital Simão Mendes afirmou que os 11 primeiros doentes em tratamento de hemodiálise “estão bem e com claros sinais de melhorias”, embora alguns estejam em tratamento ambulatório, disse.

“A hemodiálise é um tratamento novo na Guiné-Bissau e que não é obrigatório. Depende do consentimento do doente. Não corresponde minimamente dizer que todos os doentes da hemodiálise faleceram”, afirmou Delgado.

O diretor-geral interino do Simão Mendes, Abel da Silva, pediu ao Ministério Público que abra um processo judicial para responsabilizar o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos por aquilo que considera de “calunia e difamação” contra o hospital.

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