📷 Reprodução: X (Twitter) – EuAtleta
Nesta quinta-feira, 5 de junho de 2025, o Brasil volta os olhos para uma realidade preocupante: a obesidade infantil. Não se trata apenas de um problema estético, mas de um perigo que persegue nossas crianças rumo à vida adulta com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, cada vez mais comuns nas estatísticas nacionais. Com 20 anos acompanhando esportes e saúde, afirmo com convicção que a batalha começa em casa, na escola e nos hábitos diários.
Especialistas como o endocrinologista Francisco Tostes jogam luz sobre o problema. Para ele, o sedentarismo e o abuso de ultraprocessados são o combustível dessa epidemia, mas a raiz também está nas horas excessivas grudadas nas telas, que bagunçam sono e apetite, gerando um ciclo vicioso de ansiedade e ganho de peso. Quem conhece o cenário baiano sabe: falta educação e políticas públicas eficazes para mudar essa realidade nas nossas crianças.
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O aspecto genético também merece atenção, como explica o nutrólogo Thomáz Baêsso. Entre 60% e 70% da obesidade tem herança familiar, mas isso não é sentença definitiva. O meio ambiente e as escolhas diárias pesam tanto quanto os genes. A boa notícia? Com orientação correta, exercícios regulares e alimentação equilibrada, essa trajetória pode ser revertida — é questão de prioridade, disciplina e compromisso familiar.
Por fim, o índice de massa corporal é só um indicador inicial, muitas vezes impreciso para avaliar crianças. O que faz a diferença de verdade é o acompanhamento médico contínuo e o investimento em saúde preventiva. Feira de Santana e toda a Bahia precisam de mais consciência e ações concretas. Se queremos um futuro com atletas e cidadãos saudáveis, o combate à obesidade infantil tem que entrar em campo já.
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