“O que permanece não é o que impressiona, é o que emociona”, com essa afirmação André Codespoti, head de tecnologia criativa na MCI Group, iniciou sua palestra no Fórum Eventos, intitulada Do código à emoção: Como a tecnologia criativa está redefinindo a brand experience.
Com mais de 15 anos de atuação nos setores de marketing e eventos, Codespoti é especialista em tendências, tecnologia e Economia da Experiência. Atualmente ele lidera projetos inovadores nos ecossistemas de Metaverso, NFTs, XR, Inteligência Artificial, design de experiências imersivas, entre outros.
Em sua apresentação, o especialista enfatizou a importância da inovação para proporcionar ao público vivências cada vez mais imersivas, capazes de gerar um profundo envolvimento e um genuíno desejo de experimentação. Essas imersões podem ser exploradas em diversas dimensões: sensoriais, espaciais, cognitivas, narrativas, participativas, emocionais e até neurofisiológicas, como na modulação de estados mentais e físicos através do uso de luz pulsada.
“A tecnologia não é o palco, e sim o portal. É importante que o público se veja refletido na marca, de maneira orgânica e emocional. Essas interações não apenas impressionam, elas criam uma sensação de cuidado, como se a marca estivesse ali, presente, escutando e respondendo em tempo real”, afirmou.
Codespoti destacou cinco ferramentas essenciais para que a inovação fomente o encantamento e uma conexão autêntica com as marcas:
- Cocriação ativa: Empoderar o consumidor, permitindo que se veja refletido na marca e nutrindo um forte sentimento de pertencimento.
- Sensibilidade algorítmica: Utilizar a análise de dados para adaptar o conteúdo em tempo real, respondendo às nuances do público.
- Tecnologia invisível: Priorizar o encantamento, onde a inovação atua nos bastidores, sem ofuscar a experiência principal.
- Propósito programado: Integrar a tecnologia como uma extensão dos valores da marca, reforçando sua identidade.
- Experiências interconectadas: Oferecer vivências simultâneas em diferentes ambientes, integrando o físico e o digital de forma fluida.
“Quando bem aplicada, a tecnologia se torna um cenário invisível. Ela não rouba a cena, mas amplia o enredo e faz o público mergulhar na história”, ressaltou o especialista. “A inovação só funciona quando vem acompanhada de propósito claro e respeito à experiência humana, amplificando o propósito da marca. Tecnologia sem significado é apenas distração cara”, completou.
Para finalizar, Codespoti enfatizou: “A tecnologia criativa transforma código em emoção, interface em memória e dados em experiência humana. No fim das contas, não é sobre B2B ou B2C, e sim H2H: de humano para humano”.
Crédito: Link de origem