Rui Cruz é o novo líder da empresa portuguesa que fornece serviços de engenharia de software e consultoria tecnológica. O CEO substitui José Vilarinho que estava à frente da Opensoft desde a sua criação, em 2001, e que passa agora a administrador não-executivo.
A evolução da empresa confunde-se com o percurso profissional de Rui Cruz: o responsável sublinha que isso lhe permitiu ter uma visão «bastante abrangente e profunda da Opensoft, assim como do ADN que a caracteriza». Segundo o CEO, o sucesso deve-se ao facto de, apesar de ter havido «grandes mudanças no sector», a empresa ter sabido «sempre posicionar-se para continuar a crescer e ter o seu espaço de relevo ao nível das tecnológicas nacionais».
A Opensoft terminou o ano passado com um volume de negócios de 6,5 milhões de euros; Rui Cruz afirma que o objectivo para 2023 é «crescer de forma sustentada» e explica por quê: «Historicamente, temos crescido a um ritmo de 20% ao ano, o que é positivo, mas não somos alheios ao actual contexto que nos rodeia». O responsável destaca que um dos principais objectivos é «aumentar o volume de negócio nacional ou internacional», mas ressalva que isto tem de ser «sempre ajustado ao contexto económico e empresarial».
O talento e a sua valorização dois dos focos de Rui Cruz e, por isso, uma das primeiras medidas como CEO foi um fazer um «aumento de 10% nos vencimentos para contrariar os efeitos da inflacção». A empresa prevê «recrutar catorze novos colaboradores», o que significa aumentar a equipa para «cerca de cem pessoas». Além disso, a Opensoft vai «investir muito em inovação, com o impulso dado pelo departamento de investigação e desenvolvimento que arrancou no início deste ano», diz.
As apostas mantêm-se
A estratégia da Opensoft não mudou com o novo chief executive office. Rui Cruz revela que as soluções desenvolvidas ao longo dos anos «caracterizaram-se sempre por terem um impacto elevado e benefícios muito significativos», desde a utilização «generalizada do online para cumprimento de obrigações, até à simplificação de processos para facilitar a interacção dos cidadãos com as empresas e a administração pública». Assim, a abordagem para os próximos anos passa por «manter o negócio focado neste tipo de aplicações», visto que a «experiência da empresa permite, rapidamente, implementar projectos que trazem muito valor aos clientes».
Outra das áreas em destaque é o negócio internacional, que representa já 15% da operação. Rui Cruz esclarece que o desafio é «acelerar o posicionamento da Opensoft na área da digitalização de serviços no mercado internacional e potenciar o crescimento global da empresa». Esta aposta nos mercados externos visa «impulsionar a transformação digital e a modernização administrativa» e «faz parte da estratégia de diversificação do negócio, através da exportação».
A Opensoft tem projectos em Portugal e nos países dos PALOP, mais «concretamente em Cabo Verde, Moçambique e Guiné Equatorial», realça Rui Cruz.
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