Múmias ‘alienígenas’ do Peru seriam reais, segundo novo estudo

De acordo com nova análise, espécimes encontrados no deserto de Nazca, no Peru, seriam “100% reais” — e alguns teriam morrido de forma violenta

Conhecidos mundialmente como “múmias alienígenas“, os misteriosos fósseis com três dedos e crânios alongados encontrados no deserto de Nazca, no Peru, seguem no centro de polêmicas científicas e disputas diplomáticas.

Desde que foram levados do Peru ao México pelo jornalista e ufólogo Jaime Maussan e apresentados ao Congresso mexicano, os corpos geram controvérsia. Agora, oito anos após a descoberta, novas análises revelaram evidências surpreendentes.

De acordo com cientistas que analisam os espécimes, eles seriam “100% reais” e alguns podem ter morrido de forma violenta, segundo reportagem do site Daily Star. Os pesquisadores detectaram ferimentos que sugerem possíveis assassinatos, como cortes profundos, perfurações e fraturas em várias partes do corpo.

Os primeiros exames, realizados por uma equipe multidisciplinar, estimaram que os fósseis teriam cerca de 1.200 anos e não fariam parte da cadeia evolutiva terrestre. Segundo o portal Monet, análises iniciais de DNA indicaram uma mistura entre material genético humano e de origem desconhecida, o que levou à primeira audiência oficial sobre OVNIs no Congresso mexicano.

Contudo, em 2023, peritos forenses peruanos afirmaram que os corpos poderiam ser falsificações feitas com papel, cola, metal e ossos de animais. Mais tarde, o Ministério da Cultura do Peru, apoiado pela investigação do arqueólogo Flavio Estrada, reforçou a tese de fraude e condenou a reabertura do caso, em uma posição alinhada à de outros cientistas.

Idade das múmias

Mesmo assim, novas análises lideradas pelo Dr. José Zalce, ex-diretor do Departamento Médico da Marinha Mexicana, apontam para uma idade estimada de 12 séculos, origem indefinida e indícios de causas violentas de morte em pelo menos três dos 21 corpos estudados: dois deles seriam do sexo feminino e foram batizados de Maria e Montserrat, Um terceito, do sexo masculino, foi chamado de Antonio.

As análises, que incluíram exames de tomografia, estruturas dentárias, impressão digital, anatomia muscular e avaliação de órgãos internos, indicaram que Maria teria entre 35 e 45 anos quando morreu. Ela apresentava sinais de um corte profundo, marcas de mordidas na pélvis, perfurações no quadril e vértebras quebradas.

Já Montserrat teria de 16 a 25 anos e apresentava fraturas múltiplas e uma lesão no tórax que pode ter sido fatal. Segundo os exames, ela pode ter sido morta em pé, enquanto era pressionada contra uma superfície rígida, em uma postura de defesa.

Crédito: Link de origem

- Advertisement -

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.