A tão esperada força internacional de manutenção da paz que promete ajudar a restaurar a ordem no Haiti começou a chegar. Cerca de 400 agentes da Polícia do Quênia desembarcaram no dia 26 de junho ao país caribenho, os primeiros de 2,5 mil soldados e agentes da lei esperados, oriundos de oito nações.
No entanto, líderes de gangues que têm causado desordem, violência e caos na nação insular da América Central consideram os quenianos como invasores e dizem que lhes resistirão.
William Ruto, presidente do Quênia, rezou com os agentes da Polícia quando partiram.
“Vocês estão empreendendo uma missão vital que transcende fronteiras e culturas”, disse Ruto aos oficiais. “A sua presença no Haiti trará esperança e alívio às comunidades dilaceradas pela violência e devastadas pela desordem.
A Missão Multinacional de Apoio à Segurança, que também incluirá oficiais das Bahamas, Bangladesh, Barbados, Belize, Benim, Chade e Jamaica, voltará a sua atenção para a reabertura do principal porto marítimo e para a liberação das principais autoestradas. Isso permitirá, entre outras coisas, um maior fluxo de ajuda humanitária.
Em última análise, o objetivo da missão é ajudar a Polícia haitiana a estabelecer estabilidade suficiente para que o governo de transição possa realizar eleições para presidente e para a Assembleia Nacional.
Embora os Estados Unidos não contribuam com mão de obra, transportaram mais de 2,6 mil toneladas de suprimentos para a missão até agora e assumiram o maior compromisso financeiro para o esforço: mais de 300 milhões de dólares. Isso, no entanto, representa a metade dos 600 milhões de dólares que as autoridades quenianas estimam que a missão custará. A Organização das Nações Unidas disponibilizará apenas 21 milhões de dólares.
Fonte: Aleteia em inglês
Leia também: A Missão Belém resiste no ‘caos infernal’ do Haiti – Jornal O São Paulo (osaopaulo.org.br)
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