Miguel Albuquerque quer as regiões ultraperiféricas a falar a uma só voz com lobby junto da União Europeia | Funchal Notícias | Notícias da Madeira – Informação de todos para todos!

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Miguel Albuquerque quer as regiões ultraperiféricas a falar a uma só voz, a da Ultraperiferia. A desenvolverem uma ação concertada, e apertada, de lobby junto da nova Comissão Europeia que sair na sequência das próximas eleições europeias.

Uma intenção deixada hoje, em Tenerife, nas Canárias, onde o presidente do Governo Regional participa na Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas, que decorre hoje e amanhã.

Falando para os demais representantes das regiões ultraperiféricas europeias – Guiana, Guadalupe, Martinica, MaYotte, Reunião, Saint-Martin, Açores e Canárias – fez questão de começar por felicitar o Governo Autónomo das Ilhas Canárias pela realização da 28.ª Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas, com um particular agradecimento ao presidente canariano, Fernando Clavijo.

Na sua intervenção, o líder madeirense afirmou ser necessário tudo fazer de modo a que «o estatuto da Ultraperiferia não seja afetado com o redirecionar das politicas para outras prioridades da União, que se afastam da politica de coesão, como seja o reforço dos orçamentos para a segurança e defesa, a ajuda à Ucrânia, o alargamento, e os novos instrumentos para os sectores  de alta tecnologia, como o STEP, direcionados para as grandes potencias da União Europeia e muito longe da micro realidade ultraperiférica».

O governante recordou as novas propostas ao nível da Política de Coesão e um novo posicionamento ao nível da afetação de Fundos Europeus, bem como o facto de estar em curso a preparação do próximo quadro financeiro plurianual.

Neste sentido, defende que, para influenciarmos o pós-2027, agora é o momento de se afirmar as posições das Regiões Ultraperiféricas». «É necessário união e firmeza», reforçou.

Miguel Albuquerque apelou para que reivindicações ainda por concretizar não sejam desmobilizadas, dando como exemplo «o pedido da possibilidade de renovação da frota pesqueira artesanal, com recurso ao FEAMPA».

«É necessário continuar a insistir, tendo em vista o próximo Quadro Financeiro Plurianual na possibilidade de utilização das verbas do FEAMPA para a construção de novas embarcações, assim como é também importante solicitar que se flexibilizem as regras dos Auxílios de Estado em relação aos apoios à renovação da frota», explicou.

O aumento do envelope do POSEI agrícola, de modo que não sejam os orçamentos das regiões «a injetar dinheiro para que os agricultores não fiquem prejudicados com a insuficiência de apoios da União», a par da reivindicação de um POSEI transportes, são outros «dois exemplos de batalhas antigas que não podemos abandonar, assim como também não podemos deixar de colocar sobre a mesa aquelas que são as nossas necessidades para o futuro».

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