“Mercado de saúde em Angola é sensível à variação cambial” – Consultor

O mercado de saúde em Angola é sensível à variação cambial, devido à importação de medicamentos, insumos e equipamentos, considerou esta Terça-feira, 03, em Luanda, o consultor de negócios da saúde, Edgar Santos.

Falando durante a 2.ª edição do Business & Breakfast Saúde, sob o tema “Repensar o Mercado da Saúde Privada em Angola – Cenário Actual e Desafios Futuro”, o especialista afirmou que a dinâmica que o mercado tem de cortar custos para aumentar custos está obsoleto e ultrapassado.

“Este é uma visão muito mecanicista e industrial. O que temos que fazer hoje é optimizar o custo, porque ele vai estar aí sempre, ou seja, com o mesmo recurso, fazer mais”, disse.

Segundo Edgar Santos, quem compra um Seguro de Saúde hoje, quer ter um acesso rápido à rede privada, um serviço de qualidade e um acesso restrito.

“O beneficiário, muitas vezes, não tem noção daquelas condições contratuais, que colocam algumas condicionantes. Essa tem sido a premissa que tem sustentado o crescimento do mercado da saúde privada em Angola”, apontou.

Quando o seguro recusa algum acto medico ao paciente (internado ou m tratamento), de acordo com o consultor, toma um choque de realidade e sente-se fragilizado, quando entende que não tem uma cobertura, o que obriga o desembolso de valores monetários.

“Neste momento, a saúde é vista como commoditie, o paciente passa a ser visto como uma coisa que tem preço tem valor”, frisou.

Por outro lado, recordou que “até 2010 havia uma realidade em que o seguro não colocava muitos limites, restrições, o acesso era amplo, as empresas despunham de muitos valores para poder fazer o financiamento do benefício saúde e as empresas que faziam gestão própria dos seus recursos e eram autorizadas a fazer de tudo um pouco, nomeadamente a evacuação para o exterior”.

O responsável indicou que a combinação de plataformas em nuvem, prontuário electrónico e interoperabilidade podem gerar economias operacionais significativas, frequentemente na faixa de até 25 %.

“No entanto, esses números variam conforme o nível de maturidade digital da instituição, o escopo do projeto e o grau de integração entre sistemas”, reforçou o também consultor de negócios TIS.

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