Marchese lidera acordos estratégicos para engenharia e infraestrutura no Peru

Em missão oficial ao Peru, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Vinicius Marchese, firmou na quinta-feira, 10, um protocolo de intenções com o Colégio de Engenheiros do Peru – Conselho Departamental de Lima (CIP-CDLIMA) e realizou uma visita técnica ao Porto de Chancay, empreendimento de infraestrutura que promete transformar o comércio regional e beneficiar diretamente o Brasil.

O acordo firmado entre o Confea e o CIP-CDLIMA prevê colaboração para o fortalecimento da engenharia nos dois países, enfatizando intercâmbios técnicos, compartilhamento de boas práticas profissionais e promoção de cursos, seminários e eventos conjuntos.

“Essa relação que iniciamos hoje pode trazer valores e conhecimentos para os dois países. Que este documento seja o primeiro passo para a evolução profissional. Este é um novo capítulo na história das duas instituições”, declarou Marchese durante a cerimônia realizada na capital peruana.

O decano do CIP-CDLIMA, Edwin Edilberto Chavarri Carahuatay, destacou a necessidade de conectar Brasil e Peru por meio da infraestrutura sustentável. “Devemos cumprir este acordo para gerar novas oportunidades”, afirmou.

A agenda incluiu ainda uma visita técnica ao Porto de Chancay, situado a 70 quilômetros de Lima, principal eixo das Rotas de Integração Sul-Americana idealizadas pelo governo brasileiro. O porto, em construção através de investimentos chineses e peruanos que ultrapassam US$ 1,3 bilhão, é considerado estratégico para reduzir significativamente os prazos de exportação brasileira à Ásia-Pacífico.

Marchese: “Este é um novo capítulo na história das duas instituições” (Foto: Divulgação)

Segundo Vinicius Marchese, o impacto do porto transcende o Peru. “É um projeto de infraestrutura que influenciará profundamente a economia peruana e terá efeitos positivos diretos sobre o Brasil e toda a região, especialmente diante da atual disputa comercial global”, comentou o presidente do Confea.

Com uma área inicial de 141 hectares e capacidade para movimentar seis milhões de toneladas anuais, o empreendimento inclui inovações como veículos autônomos e sistema de inteligência com tecnologia 5G. Para Daniel Tamburus, superintendente do Porto de Santos e integrante da comitiva, a obra de Chancay oferece vantagens logísticas e econômicas expressivas em comparação com os portos brasileiros, como a ausência de necessidade de dragagem constante, devido à profundidade natural das águas locais.

Integraram também a comitiva brasileira representantes do Confea e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI), além de dirigentes da Confederação Pan-Americana de Engenharia (Copimera). Os resultados da missão serão discutidos internamente e poderão influenciar futuros projetos e parcerias estratégicas envolvendo os dois países.

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