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MAIS 26 estudantes moçambicanos partiram na terça-feira para França, no cumprimento de bolsas de estudo para o ensino superior concedidas pelo Projecto Mozambique LNG, operado pela TotalEnergies EP Mozambique Area 1 Limitada.
Esta é a quarta edição do programa de bolsas desenvolvido em parceria com a Embaixada da França em Moçambique e alinhado com as políticas do Governo.
Em comunicado recebido na nossa Redacção, a TotalEnergies assegura que as bolsas foram atribuídas após um rigoroso processo de selecção que considerou uma série de critérios, incluindo a excelência académica, diversidade de género, origem provincial e o histórico dos candidatos.
Nos últimos quatro anos, esta iniciativa proporcionou 94 bolsas com o objectivo de contribuir para a educação e o desenvolvimento de jovens talentos em Moçambique.
Para a edição deste ano, dos 1643 candidatos de todo o país, foram seleccionados, em colaboração com a Embaixada da França, 26 jovens – dos quais 12 mulheres.
Este grupo de estudantes vai frequentar algumas das mais conceituadas instituições universitárias em França, abrangendo níveis de bachelor universitaire de technologie e mestrado.
Elsa Bernardoff, adida de Cooperação da Embaixada da França, afirmou que “a embaixada está totalmente empenhada na cooperação universitária em Moçambique, através de iniciativas de formação de formadores e de apoio ao intercâmbio de conhecimento científico. Este programa de mobilidade “Estudar em França” é complementar ao resto das nossas actividades, pois reforça as competências dos jovens estudantes que, ao seu regresso, desejam contribuir para o desenvolvimento do seu país.
Acrescentou que, para a embaixada, a questão fundamental é a empregabilidade. “Temos muito orgulho em ver os nossos bolseiros regressarem ao longo dos anos e começar carreiras como engenheiros, professores ou empreendedores. Regressam a Moçambique com competências que escasseiam no mercado de trabalho local, bem como com um domínio perfeito do francês. Alguns encontram trabalho em Maputo, mas são cada vez mais os que decidem regressar à sua província de origem, razão pela qual fazemos questão de identificar uma diversidade de perfis desde a fase de selecção”, sustentou Bernardoff.
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