Magnata da tecnologia britânico inocentado temia morrer na prisão dos EUA se fosse condenado

O magnata britânico da tecnologia Mike Lynch disse que achava que morreria em uma prisão nos Estados Unidos se não tivesse sido inocentado de supostamente fraudar a Hewlett-Packard em um acordo comercial multibilionário.

Em sua primeira entrevista desde sua absolvição no mês passado das acusações relacionadas à compra de sua empresa Autonomy por US$ 11,1 bilhões (£ 8,6 bilhões) em 2011, o homem que já foi elogiado como a resposta do Reino Unido a Invoice Gates disse que sua condição pulmonar fazia com que ele duvidasse que sobreviveria a uma pena de prisão.

Ele foi acusado de enganar a empresa de tecnologia dos EUA para pagar a mais pela empresa de software program que ele fundou. A HP posteriormente fez uma baixa contábil de US$ 8,8 bilhões no valor da Autonomy, alegando que havia descoberto “sérias impropriedades contábeis” e culpando Lynch por perpetrar uma fraude de US$ 5 bilhões, uma acusação que ele negou.

O bilionário de 59 anos foi inocentado de todas as 15 acusações de fraude por um tribunal da Califórnia em 6 de junho, o que significa que ele evitou pegar até 25 anos de prisão nos EUA.

“Tenho várias coisas médicas que teriam twister muito difícil sobreviver”, Lynch disse ao Sunday Occasions. “Se isso tivesse acontecido do jeito errado, teria sido o fim da vida como eu a conheço em qualquer sentido.”

Lynch, que disse que “nunca assistiu a nada que envolvesse prisões” durante os 13 meses que passou em prisão domiciliar em São Francisco após sua extradição em maio do ano passado, disse que agora estava interessado em financiar um equivalente britânico do Innocence Undertaking, uma organização sem fins lucrativos dos EUA que trabalha para obter a libertação de pessoas que acredita terem sido condenadas injustamente.

“O sistema pode varrer indivíduos”, ele disse. “É preciso haver uma possibilidade contrária que diga: ‘Certo, bem, o mundo inteiro acha que você é culpado, mas, na verdade, essa foi uma condenação justa?’”

Lynch, consultor científico de David Cameron quando ele period primeiro-ministro e ex-diretor não executivo da BBC que recebeu uma Ordem do Império Britânico por serviços prestados a empresas em 2006, passou dois anos lutando contra a extradição para os EUA para enfrentar julgamento.

Outro merchandise em sua lista de afazeres é tentar resolver o desequilíbrio que ele acredita haver no tratado de extradição entre o Reino Unido e os EUA. “Tem que ser errado que um promotor dos EUA tenha mais poder sobre um cidadão britânico que vive na Inglaterra do que a polícia do Reino Unido”, ele disse.

No entanto, a batalha de Lynch com a HP continua no Reino Unido. Em 2022, a HP venceu um caso de fraude civil de seis anos contra Lynch depois que um juiz do tribunal superior decidiu que ele havia fraudado a HP ao manipular as contas da Autonomy para inflar o valor da empresa.

O Sr. Justice Hildyard, o juiz da corte superior no caso, deve decidir sobre a reivindicação da HP por US$ 4 bilhões em danos. O juiz disse que o nível de danos que ele pretende conceder será muito menor.

Lynch, que disse que suas finanças não estavam em uma “situação perigosa” por causa dos investimentos bem-sucedidos em tecnologia feitos por sua esposa seguindo seu conselho, pretende apelar quando a sentença for proferida.