Maduro impede seleção da Bolívia de sair da Venezuela após derrota

De&nbspChristina Thykjaer&nbsp&&nbspEuronews en español

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Depois da derrota por 2-0 contra a Venezuela, nas eliminatórias sul-americanas para o Campeonato do Mundo de 2026, a seleção boliviana sofreu um novo revés: as autoridades venezuelanas impediram o seu voo de sair do aeroporto de Maturin, sem dar explicações claras.

A delegação boliviana, que afirma ter toda a documentação e autorizações necessárias para regressar ao seu país, foi obrigada a regressar ao seu hotel a meio da noite, depois de horas de espera sem autorização para sair da Venezuela.

O diretor técnico da equipa venezuelana, Óscar Villegas, garantiu que a situação não os apanhou de surpresa, uma vez que já tinham pedido anteriormente ao ministro do Governo que dialogasse com o governo venezuelano de Nicolás Maduro para facilitar a sua partida.

Harold Howard, encarregado da segurança e da logística da equipa, denunciou uma “sabotagem” por parte do regime venezuelano, indicando que foram informados de um suposto problema com o “tráfego aéreo” como a razão para o atraso, apesar de só haver dois aviões a aterrar na altura.

Indignação na Bolívia

O incidente gerou indignação na comunidade desportiva e política boliviana, que pediu a intervenção das autoridades nacionais e exigiu respostas do regime venezuelano.

A situação também afetou o planeamento da seleção boliviana, que deveria partir para La Paz por volta das 5h (horário local) e treinar na tarde do mesmo dia para a partida de terça-feira contra o Chile em El Alto.

Este episódio vem juntar-se a uma série de obstáculos e problemas que, segundo as queixas, a ditadura de Maduro tem imposto às delegações estrangeiras, demonstrando falta de garantias e transparência no tratamento das equipas visitantes.

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