Corina Machado afirmou que “o 25 de maio também será uma grande derrota para o regime, porque vai ficar absolutamente sozinho”.
“Não são eleições, são designações”, assegurou a opositora, que vive na clandestinidade desde agosto do ano passado.
“O que haverá e o que vai acontecer é um enorme repúdio da sociedade venezuelana e um ato de valentia e de coragem de cada pessoa que não aceita ser obrigada a exercer um dos mais sagrados direitos que temos na democracia: o direito de eleger, de escolher, e não de marcar um papel ou apertar um botão.”
Corina Machado está inelegível por decisão da Controladoria, que tem viés governista, mas foi a alma da campanha nas últimas eleições presidenciais, nas quais protagonizou comícios multitudinários por todo o país.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro, no poder desde 2013, vencedor das eleições presidenciais com 52% dos votos, mas sem publicar as atas de apuração das urnas, como estabelece a lei.
O órgão eleitoral argumentou que foi vítima de um ataque hacker, uma hipótese que muitos observadores consideram inverossímil. A oposição, por sua vez, publicou em um site atas fornecidas por seus escrutinadores que comprovariam a vitória de González Urrutia com 67% dos votos.
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