Segundo os autos, todos eles haviam viajado ao Sudão do Sul seguindo o convite de um amigo, o que, na realidade, era uma “armadilha” para sequestrá-los.
Em Malabo, capital de Guiné Equatorial, eles foram presos e torturados por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado, de acordo com a acusação.
Em janeiro de 2023, um dos opositores de nacionalidade espanhola, Julio Obama Mefuman, morreu na prisão após não resistir às torturas, segundo denunciou o seu partido. Por outro lado, Malabo sustenta que ele faleceu no hospital de uma doença.
A Audiência Nacional reivindicou o corpo para a realização de uma autópsia na Espanha, mas Malabo se negou a entregá-lo. Também havia intimado a depor, no ano passado, os três dirigentes citados, que não compareceram.
Contudo, e para surpresa geral, um magistrado da Audiência Nacional anunciou, no início de janeiro, que cedia o caso à Justiça guinéu-equatoriana porque não havia “base para concluir, mesmo indiretamente, que houve atos cometidos na Espanha”. O MLGE3R recorreu da decisão.
Após o início da investigação no começo de 2023, outro filho do chefe de Estado, Teodoro Nguema Obiang Mangue, vice-presidente do país, acusou a Espanha de “ingerência”.
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