13 de jun de 2025 às 10:08
Olga Elena e Maritza Chiquinquirá Salazar são duas irmãs nascidas nas planícies da Venezuela na primeira metade do século XX. Na última terça-feira (10), aos 88 e 83 anos, respectivamente, elas receberam o sacramento da Crisma em Caracas.
Depois de meses de preparação, as irmãs Salazar chegaram na última terça-feira à paróquia Sagrada Família de Nazaré e São Josemaria Escrivá de Balaguer, onde, junto com dezenas de jovens, receberam o dom do Espírito Santo do arcebispo Emérito de Caracas, cardeal Baltazar Porras.
“Foi uma jornada guiada pelo Espírito Santo”, disse a mais velha das irmãs, Olga Elena, que é mãe e avó, à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI. Junto com sua madrinha, Elisabeth Dal Pan, as irmãs Salazar tiveram que trabalhar duro para obter seus certificados de batismo no interior do país.
Olga e Maritza cresceram na savana venezuelana. Olga nasceu em San Carlos, no Estado de Cojedes, e Maritza nasceu cinco anos depois, na cidade de Barinas. Ambas as cidades ficam a várias horas de carro de Caracas.
As certidões de batismo, requisito essencial para receber o Crisma, estavam em San Carlos. As irmãs dizem que foi o amor a Deus e à Igreja que as motivou a não descansar até obterem os documentos.
“Sou católica. Se fui batizada, por que não fui crismada?”, perguntou Olga Elena. “Casei-me em 1963, na paróquia de San Pedro de los Chaguaramos, em Caracas, e lá só tinham a certidão de casamento, porque não exigiam certidão de crisma”, disse ela.
Maritza Chiquinquirá, por sua vez, disse que os sacramentos são indispensáveis para a vida cristã e que todo fiel deve observá-los. “Se somos católicos, realmente precisamos ter tudo em ordem. Você sente um vazio, como se não tivesse recebido algo importante. É como se apaixonar”, disse Maritza, a mais jovem das irmãs.
“Hoje sentimos uma emoção interior que não conseguimos definir”, disse também ela.
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As irmãs são gratas e reconhecem o apoio da madrinha, que as acompanhou fielmente em todas as aulas de preparação.
“O que mais me impressionou foi a ânsia delas em receber o sacramento, apesar da idade. Elas precisavam; era algo que lhes faltava. Dizem que eu as ajudei, mas, na verdade, elas estavam me pressionando para vir, para conseguir tudo o que precisavam”, disse Elisabeth.
“A fé delas é tão forte, e isso também motiva. Ao voltar às aulas de catecismo e ouvir suas aulas, me tornei uma delas. Elas inspiram você a querer estar perto do Pai Deus”, disse também ela.
Olga e Maritza elogiam o apoio dado pela paróquia, administrada pela Opus Dei, destacando a “ordem e disciplina” de todo o processo que as levou a realizar seu desejo de crisma.
Por fim, as irmãs quiseram deixar alguns conselhos para todos os jovens do grupo de crisma e “todos aqueles que lerem seu testemunho”:
“Que continuem, que não abandonem o catolicismo, que o mantenham sempre como sua luz guia. A doutrina católica completa e faz feliz. Amem profundamente em tudo o que fazem. E às famílias, que se esforcem na formação cristã, para que possam educar seus filhos e evitar essa dispersão e tudo o que está acontecendo, que está causando a desintegração das famílias”, disseram.
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